Campo Grande recebe duas exposições fotográficas gratuitas sobre religiões e Rotas Monçoeiras

As exposições estão abertas ao público entre fevereiro e março

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(Reprodução, Larissa Marca e Karina Lima)

O Memorial da Cultura e Cidadania traz a Campo Grande duas exposições abertas ao público e com entrada gratuita durante fevereiro e março: ‘Religiões: a fé e a espiritualidade do campo-grandense’, no Arquivo Público Estadual, e ‘Rotas Monçoeiras: a história de um rio e seu povo’, no Museu da Imagem e do Som de MS.

Na exposição fotográfica sobre religiões, o público é convidado a conhecer a multiplicidade de diversos rituais religiosos praticados em Campo Grande. O objetivo é, através deste trabalho, possibilitar que os visitantes tenham um novo olhar sobre a religião conhecida e desconhecida, abordando a tolerância religiosa, seja nos terreiros, mesquitas, centros, templos, igrejas e até mesmo em casa.

A exposição é de autoria da campo-grandense, Glenda Rodrigues Oliveira, bacharel em Direito pela UFMS, pós-graduada em Direito Ambiental pela UCDB, servidora pública da Justiça Federal de Mato Grosso do Sul e estudante de Jornalismo da UFMS.

Já no Museu da Imagem e do Som, o público conhecerá a exposição composta por fotografias feitas durante o Seminário Regional do Folclore Monçoeiro na Rota Norte de Mato Grosso do sul, entre os dias 14 e 16 de dezembro de 2016. A programação acontece junto ao lançamento do documentário ‘Rotas Monçoeiras: a história de um rio e seu povo’.

As Rotas Monçoeiras foram importantes expedições realizadas nos séculos XVIII e XIX entre São Paulo e Mato Grosso, devido à descoberta do ouro em Corumbá, ocorridas como um desdobramento das Bandeiras Paulistas, tendo sido um dos maiores movimentos migratórios do Brasil rumo ao oeste no período colonial, através dos rios do interior do país. Estas expedições contribuíram significativamente para a formação dos primeiros povoados que deram origem às cidades de Coxim, Camapuã e região.

A exposição conta com imagens do trajeto ao longo dos rios Taquari e Coxim, dos antigos garimpos e diamantes e da paisagem deslumbrante que cerca a região. O filme, por sua vez, resgata a imagem cultural das jornadas monçoeiras, além de destacar o importante papel dos indígenas, escravos e bandeirantes neste movimento histórico, divulgando o enorme esforço dos historiadores, memorialistas, turismólogos e ambientalistas no resgate e conservação desse patrimônio cultural que foi palco da expansão do território brasileiro através das águas e paisagens de Mato Grosso do Sul.

A exposição ‘Religiões: a fé e a espiritualidade do campo-grandense’, no Arquivo Público Estadual, fica em cartaz até o fim de março e ‘Rotas Monçoeiras: a história de um rio e seu povo’, no Museu da Imagem e do Som de MS, vai ficar durante todo o mês de fevereiro.

O Memorial da Cultura e da Cidadania Apolônio de Carvalho fica na Avenida Fernando Corrêa da Costa, 559, Centro.

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