Mais de 250 anos de história viram livro em MS após vasta pesquisa de aposentado

Conforme o escritor, que é natural do Espírito Santo, a obra é divida em quatro partes e faz um apanhado histórico que abrange mais de 250 anos de história

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livro o lendario forte do iguatemi
Livro sobre fatos históricos é lançado em Campo Grande – (Fotos: Arquivo Pessoal)

Foram 5 anos de pesquisas para que o aposentado José de Abreu conseguisse reunir dados para escrever o livro “O lendário Forte de Iguatemi, a Tragédia do Espadim e Os Pioneiros de Paranhos”, narrando fatos históricos de Mato Grosso do Sul.

Recentemente lançado em Paranhos, em novembro, o livro também terá seu lançamento em Campo Grande nesta quinta-feira (14), no anfiteatro do IHGMS, Avenida Calógeras, 3000 – Centro, às 19 horas.

Conforme o escritor, que é natural do Espírito Santo, mas já trabalhou na região da fronteira e atualmente mora em Campo Grande, a obra é divida em quatro partes e faz um apanhado histórico que abrange mais de 250 anos de história na região onde hoje está localizado o Estado de Mato Grosso do Sul.

O livro passa pela Guerra do Paraguai, a redefinição da fronteira e se encerra quando Paranhos entra em cena. “As pesquisas foram demoradas por conta a escassez de materiais relativos aos assuntos… não se encontram numa sequência histórica e isso exige sim, muita pesquisa”, diz José de Abreu. Conforme o escritor, os fatos narrados no livro “são fundamentais e merecem serem estudados com profundidade”.

Ele diz que o interesse para escrever a obra partiu de sua sua “curiosidade por relatos e contos antigos. “Creio que foram os fatores cooperantes. Como trabalhava na região da fronteira, aqui e ali, uma pessoa ou outra contava, relatava determinados fatos, acontecimentos, mas eram contos populares”, comenta.

“Como eu já estava escrevendo para um outro livro, assuntos condizentes à região, deparei-me com este celeiro de informações. Documentos, acontecimentos que não poderia ficar nos escombros, vi a necessidade de trazer isto a tona, para que outros pudessem ter este tesouro desvendado”, diz o autor de 66 anos.

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