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Vestido de morte e com foice na mão, homem ‘assombra’ ruas e visita cemitério em MS

Já viu ela por aí? Saiba quem é a "morte" e por que ela está rondando Campo Grande
João Ramos -
morte campo grande
A caráter, "morte" encara o passado em nome da história de Campo Grande - (Fotos: @goicomagic)

Calma, ele não representa nenhum perigo. Fantasiado de morte, com direito a uma foice de plástico na mão, o historiador Alexandre Goicochea, conhecido como Goico, tem levado o “terror” para as ruas de (MS), mas de forma educativa.

Sem a intenção de matar ou assustar ninguém, o professor quer mesmo é espalhar conhecimento e fazer o que sabe de melhor: contar histórias.

O figurino, nesse caso, é só um acessório para compor o personagem que vive por aí recordando lendas urbanas que fazem parte da cultura campo-grandense, mas que muita gente, principalmente as gerações mais recentes, desconhece.

A nova empreitada na vida de Alexandre começou em abril deste ano, quando ele decidiu mudar de carreira, deixar as salas de aula e apostar na criação de conteúdo digital. “Foi assim que iniciei um projeto nas redes sociais para falar sobre lendas e histórias de Campo Grande”, explica ao Jornal Midiamax.

“Cospobre” da morte e reações diversas: ‘tem gente que tem medo’

Além de “morte”, Goico também se veste de loira do banheiro, bruxa e outras figuras horripilantes. Contudo, seu objetivo não é apavorar, mas sim informar e divertir os moradores. Com o pé no , ele faz apresentações de stand-up na cidade, que o ajudam na hora de abordar a galera na rua para contar alguma história do passado.

“⁠As fantasias que utilizo servem para ilustrar um pouco sobre os casos que estou contando nos vídeos. Já fiz da Bruxa da Sapolândia, da Noiva do Trem da Esplanada e mais recentemente contei sobre a praça Ary Coelho ter sido um cemitério”, detalha.

Sobre as roupas, Goico conta que a maioria já era sua ou de sua mãe. “A ideia é não gastar muito com isso, fazer um ‘cospobre’ da lenda”, ressalta. Apesar do involuntário teor assustador, o historiador afirma que os campo-grandenses têm embarcado na brincadeira.

“As reações são as mais diversas, tem gente que tem medo, que ri e outros que ficam me encarando sem falar nada. Me divirto bastante andando pelos lugares e observando essas reações. ⁠Quando vamos abordar as pessoas sempre perguntamos se elas querem participar das gravações e explico sobre o que estamos falando, embora a maioria dos entrevistados não conheça as histórias, topam participar e se divertem conosco”, comenta.

“Morte” confessa insegurança ao trocar de carreira em Campo Grande

Desde que deixou a sala de aula após 11 anos como professor de história, Alexandre iniciou uma pós- em e decidiu que seu foco total seria na produção de conteúdo digital. “Pois é algo que falta por aqui, falar das histórias e lendas de Campo Grande. Então decidi levar por um caminho mais leve e bem humorado, como já fazia na sala de sala”, reforça.

⁠Agora, ele precisa encarar os próprios medos. “Quando iniciei os conteúdos, tive uma grande insegurança em começar algo do zero. Mas, conforme fomos postando os materiais, os comentários foram bem legais e estamos realizando parcerias que proporcionam o projeto crescer ainda mais. Isso é muito bacana, tô 100% focado nisso”, finaliza.

Portanto, já sabe, caso se depare com a morte por aí, não precisa ficar com medo. Ela é inofensiva!

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