A Serra do Amolar, no Pantanal de Corumbá, recebeu novas implementações para a Travessia Guadakan, que vai integrar a Rede Brasileira de Trilhas. Uma expedição de quatro dias teve a participação de brigadistas, condutores do IHP (Instituto Homem Pantaneiro) e responsáveis pela iniciativa eTrilhas Projetos de Ecoturismo.
Entre os dias 12 e 18 de julho, as equipes realizaram a avaliação técnica do manejo do traçado e da sinalização nos trechos 1, 2 e 3 da trilha, já implementados. Também foi feita a atualização com melhorias da estrutura do acampamento 1 e estudos para reposicionamento do acampamento 2.
Paula Rascão, responsável pela formatação do produto pela eTrilhas, e Pollyana Pugas, especialista em segurança e gestão de riscos na área do Turismo de Aventura e Natureza, atuaram na avaliação dos riscos da trilha e na criação do inventário técnico da estrutura física da região para a elaboração do Sistema de Gestão de Segurança da travessia com base na ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
“O grande potencial dessa travessia é indiscutível”, descreve Pollyana. “Eu não tenho dúvidas de que essa vai ser uma das top três travessias no Brasil”, complementa Paula.

Travessia Guadakan
Lançada em 2023, a Travessia Guadakan é apresentada como um produto de econegócio está sendo desenvolvido pelo IHP, em parceria com a Wetlands International, por meio do programa Corredor Azul.
A Travessia Guadakan foi lançada com um trekking de 3 dias e 2 noites. Esse percurso corresponde aos 3 primeiros trechos que a travessia vai proporcionar aos aventureiros. Além disso, há a experiência de se realizar um trecho aquático de aproximadamente 20 km. No total, a travessia tem aproximadamente 30 km de trekking e mais 20 km de canoagem.
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O nome foi definido como Travessia Guadakan como forma de homenagear os indígenas da etnia Guatós. Os indígenas, que até hoje habitam a região, têm sua lenda sobre o surgimento do Pantanal e que recebe o nome de Guadakan. A palavra, em guató, significa Pantanal.
Toda essa aventura vai ter ponto de partida em Corumbá, envolvendo seis horas de barco pelo Rio Paraguai acima até a chegada na Serra do Amolar. A proposta é que os aventureiros por trilhas possam vivenciar a Serra do Amolar por diferentes ângulos e ainda ter a oportunidade de avistar várias espécies de fauna e flora que o bioma oferece. É também uma proposta de resgate da história de um local que foi povoado pelos indígenas da etnia Guatós, além de ter sido palco de batalhas da guerra do Paraguai, no século XIX.
Além disso, essa mesma trilha já serviu para monitoramento de ações de combate e prevenção a incêndios florestais no Pantanal.
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