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Stitch chega às telonas, mas ganha comércio de Campo Grande muito antes e deixa fãs ansiosos: ‘Tenho até ciúme’

Nova versão é adaptação live-action do original, de 2002, e estreia nesta quinta-feira (22)
Graziela Rezende -
(Disney/Divulgação)

No ‘hype’, o novo lançamento da Disney, “Lilo & Stitch”, nesta quinta (22). No entanto, muito antes, um movimento no comércio e nas redes sociais mostra o quanto os fãs estão alvoroçados pelo filme. A nova versão é adaptação live-action do original, de 2002. Ou seja, mais de duas décadas depois.

Em , a reportagem encontrou tanto lojas que estampam o personagem quanto fãs que já compraram ingresso antecipado e disseram inclusive que, se não receberem o balde no cinema, “vai ter “. No primeiro caso, as vendas estão aceleradas e todos se encantam com o Stitch, conforme vendedoras.

Vitrine de loja na região central de Campo Grande – (Graziela Rezende/Arquivo Pessoal)

Para quem não conhece, ele não é um animal da vida real, mas sim uma criatura alienígena, inspirada em um cão da raça Bulldog e um coala. Sendo assim, é um “experimento genético”, criado para ser destruidor, mas que se torna um personagem fofo e carinhoso. E que une famílias.

É justamente o caso da empresária Fabiana Benites, de 47 anos, que conheceu o Stitch em 2002 e, desde então, ela e as filhas assistem constantemente, sabem “todas as falas” e aguardam ansiosíssimas o lançamento no cinema.

(Rafaela Bartolamedi/Arquivo Pessoal)

“Eu já comprei antecipadamente o nosso ingresso, para estarmos todas juntas na estreia. E comprei o balde também. Quero usar o meu balde amanhã e espero que dê tudo certo. Tem casos em que a gente corre o risco de ficar sem, porque tem a retirada, e eles vendem a mais, falando que chega em duas etapas. Mas eu quero o meu amanhã, não quero nem saber”, argumentou Benites.

‘Me apaixonei pelo filme. Minhas filhas também’, relembra empresária

Fabiana conta que trabalhava em um , no ano de 2002, quando ainda se assistia a filme por videocassete, e a irmã chegou lá com o lançamento. “Ela falou que comprou para minhas meninas e, assim que eu cheguei do serviço, a gente foi assistir. Me apaixonei pelo filme. Minhas filhas também. Nós sabemos todas as falas do Stitch e dos outros personagens e repetimos o filme em diversos momentos das nossas vidas, então, nos uniu ainda mais”, comentou.

(Rafaela Bartolamedi/Arquivo Pessoal)

De acordo com a empresária, que oferece hospedagens rústicas, algumas cabanas são decoradas com acessórios do personagem. “A gente fez o quarto do Stitch e, inclusive, é até um ursinho velhinho meu que está lá. Gosto dele muito antes do hype, então, tenho pantufas também, várias coisas. Só que eu não consigo nem substituir, do tanto que eu gosto. É um carinho que deixo para os clientes, é repassar o que eu gosto para eles também”, disse.

Com o passar do tempo, Fabiana fala que muitos esqueceram do filme, e ela se sentia uma “fã exclusiva”. “Eu tinha as coisas dele e, agora, com a fama novamente, muitos criticam, falam que é um E.T., que é uma criatura do demônio; porém, ele nunca influenciou negativamente em nada na nossa família. As meninas, quando pequenas, assistiam como um ser fofo, então, só nos trouxe coisas boas. Eu tenho até ciúmes dele, me sinto uma fã exclusiva, diferenciada”, brincou.

Itens da coleção de Fabiana – (Rafaela Bartolamedi/Arquivo Pessoal)

‘Stitch me ajuda em momentos difíceis’, diz Fabiana

Ao analisar o live-action, Fabiana ressalta que o personagem aprende sobre sentimentos. “Ele não conhecia o amor e não sabia que era família, o que era carinho, cuidado, e aprende tudo isto, até a superar os medos dele, já que ele morre de medo de água. E entra no mar em nome do amor, para estar perto da Lilo e da Nani. E eu estou realmente ansiosa pelo filme. Ele me lembra de uma época em que eu trabalhava muito, via pouco as minhas filhas, e o filme nos conectava, principalmente porque elas me esperavam para assistirmos juntas; então, é algo muito valioso para mim e que virou trilha em momentos difíceis”, ressaltou.

Fabiana contou que procura lavanderias especializadas quando quer dar banho no seu Stitch de pelúcia e, quando encontra alguém que quer se hospedar e não gosta do personagem, oferece outra opção, porém, jamais altera o quarto.

“Sentimos uma identificação com o formato da família, de certa forma não tão convencional. Toda a estranheza e humor irônico de cada um, mas, principalmente, a união dos personagens que, no final, traz o sentido real de família (Ohana): nunca abandonar. E agora, como está chegando perto, é uma emoção enorme, vontade de chorar”, comentou a também empresária Beatriz Benites, de 25 anos.

Confira o trailer do mais novo lançamento da Disney:

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