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Religião não se discute e rua do bairro Coophasul é o retrato deste respeito

Em rua do bairro ocorrem missas, culto e passe, por exemplo, mas respeito predomina
Graziela Rezende -
Espiritualidade no bairro Coophasul (Foto: Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

Aquela de “religião não se discute” cabe muito bem no bairro Coophasul, região norte de . Aos finais de semana, quando missas, culto, dias de passe e até curandeiros se encontram, o respeito predomina. A Rua Mém de Sá é o retrato de que a religiosidade é diversa e, mesmo a metros de distância, um respeita o outro.

“A reportagem especial faz parte do novo projeto do Jornal Midiamax, o Fala Povo: Midiamax nos Bairros, que contará as histórias dos bairros de Campo Grande. E a nossa estreia é no Coophasul.

Ao longo da programação, no site, impresso e televisivo Midiamax (canal 4 da Net), serão exibidas histórias de moradores, curiosidades, pontos gastronômicos, segurança, o que sonham para o futuro, entre diversos assuntos pitorescos e que envolvem o cotidiano da população local. Por fim, teremos uma edição do Fala Povo: Midiamax nos Bairros transmitida ao vivo da região.”

Denise, que se mudou recentemente para o bairro, mais especificamente na Rua Mém de Sá, ressalta que existem igrejas diversas em sua rua.

Espiritualidade Coophasul (Foto: Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

“É realmente uma rua que tem todas as religiões, de católica a espírita. Eu não me incomodo em nada, mas, tem alguns vizinhos que reclamam sobre o barulho de uma igreja evangélica aqui em frente, falam que não conseguem nem ver . No meu caso, acho interessante, a área fica iluminada, com uma presença espiritual digamos assim, refletindo em tranquilidade por aqui”, comentou.

A moradora diz que não frequenta a igreja como gostaria, já que cuida de sua mãe, uma senhora de 86 anos, que possui dificuldade para andar. “Mas, de vez em quando, eu dou um jeito e vou”, comentou.

‘Recebi o convite para ser ministra e estou muito feliz’, afirma Amparim

Amparim Lakatos, que é fotógrafa e empresária, também acumula mais uma função: ministra na .

Espiritualidade Coophasul (Foto: Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

“Eu nasci em família muito religiosa, minha mãe estudava em colégio de freira e saiu de lá para se casar com o meu pai. Mudaram para cá em 1979. E eu morei fora um tempo, voltava, depois fiquei quase 15 anos no Chile, sempre seguindo a minha religião. E depois que voltei veio o convite para servir”, afirmou.

De acordo com Amparim, a igreja São João Batista, tradicional no bairro Coophasul, faz parte da sua vida e de sua família. “Minha irmã era ministra. Ela faleceu há pouco tempo, cerca de três anos. E quando eu voltei a frequentar o padre me fez o convite, falando que era um chamado de Deus. E estou muito feliz em servir, participar da comunidade. É uma igreja muito bem frequentada, as missas estão sempre cheias”, ressaltou.

Lakatos diz ainda que existe a boa convivência entre as religiões. “Os carros vão estacionando, de igrejas diversas, e todo mundo se respeita. Eu acho isso bacana, cada um tem que respeitar a escolha do outro. E a igreja que eu frequento é uma tradição. Temos as festas católicas, que são muito animadas e a igreja sempre faz muitos eventos para a comunidade, estou sempre participando. E o padre Gabriel é bem ativo, as missas são bem frequentadas e cheias e isso alegra o bairro. Estou muito feliz em ser ministra da igreja, é muito gostoso, só gratidão”, afirmou.

‘Tive vício no cigarro por 35 anos e parei sem saber explicar’, conta empresário

Espiritualidade Coophasul (Foto: Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

O empresário Tico Silva, de 46 anos, mora desde a infância no Santa Luzia, que é próximo ao bairro Coophasul. Ele também confirma a pluralidade de religiões e fala que, o mais importante, deve ser a fé em Deus.

“Eu não conhecia, mas, fui apresentado a uma pessoa e passei por uma cirurgia espiritual na coluna. Foi muito importante, tinha três desvios na cervical, hérnia de disco. E aconteceu algo inusitado, ao mesmo tempo: parei de fumar”, contou.

Conforme o empresário, o vício no cigarro perdurou por 35 anos e nem ele sabe explicar como conseguiu parar. “Acho que o principal é a fé em Deus, que tudo dá certo. A pirâmide de tudo é ele, sem ele nenhuma religião estaria de pé. E, nesse caso da cirurgia espiritual, foi muito bom e depois eu levei em torno de umas 100 pessoas para serem atendidas, incluindo a minha mãe”, finalizou.

Confira as reportagens especiais sobre o bairro Coophasul:

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