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Pokémon GO: febre em 2016, jogo ainda tira caçadores do sofá e mobiliza comunidades em Campo Grande

Entre os pontos citados pelos jogadores, permanência no aplicativo é fomentada principalmente pela interação e coletividade
Heloisa Duim -
Atualmente, os 'Pokéstops' encontram-se espalhados em mais regiões da Capital do que no ano de lançamento. (Foto: Henrique Arakaki)

Se você navegava pela em 2016 ou estava atento às notícias, sabe bem a febre que Pokémon GO virou logo após o lançamento no Brasil e no mundo. Apesar de não se ouvir falar do jogo como antigamente, isso não significa que ele, assim como a comunidade de jogadores que ‘caçam Pokémons por aí’, deixou de existir.

Hoje, nove anos após o lançamento que ultrapassou fronteiras e movimentou caçadores ruas afora, o objetivo do jogo ainda é capturar todos os Pokémons. Por outro lado, a proposta passou por alterações ao longo do tempo. Se antes os jogadores se aventuravam em locais perigosos devido à concentração de Pokéstops em pontos específicos, hoje os espaços de interação encontram-se espalhados pela Capital.

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A mudança é nítida principalmente para quem se dedica ao jogo desde o início. Para o analista de sistemas Mário Alex Gusmão, de 33 anos, a proposta do segue fomentando atividade física e admiração pelas belezas que a Capital oferece.

“É um jogo que te tira da zona de conforto e te obriga a conhecer lugares novos. Os Pokéstops eram locais apenas de vistas belas. Hoje em dia, a Feira Central tem um monte, qualquer plaquinha ou monumento diferente é um ponto de parada, então você conhece a cidade. Às vezes, a vida é tão corrida, que a pessoa não conhece o que tem de beleza na cidade; naturalmente, com Pokémon, você passa a conhecer”, destaca.

Um dos fatores que motivaram o caçador a permanecer no aplicativo durante todo esse tempo é a interação. Além do contato com outros jogadores, Mário iniciou uma nova conta para jogar com a família e todos ‘falarem a mesma língua’.

“Eu vejo o brilho da minha família. Isso é o que me toca muito. Eu conseguir falar a mesma língua através de um jogo simples, de conseguir ter interação, manter a minha família. Isso eu acho que é o que mais me mantém acreditando que eu tenho que continuar jogando, porque a minha família está unida e está feliz”, comenta.

Comunidades na Capital

Se o jogo representa uma forma de aproximar aqueles que ama para Mário, existem caçadores que buscam na comunidade uma oportunidade de ampliar seu ciclo. A engenheira de produção Flávia Banin, de 45 anos, é natural de e está em há oito anos. Flávia comenta que conheceu o Pokémon GO em 2016, mas começou a jogar em Campo Grande há um ano, quando notou que grupos se reuniam na Praça Esportiva Belmar Fidalgo.

“Até que um dia, vindo andar aqui no Belmar, eu comecei a ver um pessoal com o celular na mão e comentando do jogo. Me aproximei, perguntei, e eles falaram que tinham um grupo. Então, é uma forma de conhecer gente também. Ainda mais eu, que não sou da cidade, não tenho amigos de infância aqui. Então, também é uma forma de conhecer gente e vir estar junto, esses encontros da comunidade são bacanas”, explica.

Viagens guiadas

Lá em 2016 era comum haver notícias de que pessoas enfrentavam situações adversas na hora de capturar os bichinhos. De assaltos em áreas perigosas à falta de disponibilidade dos pais para acompanharem os filhos na caçada, os desafios fomentaram a criatividade de empreendedores que sugiram com soluções.

Os ‘safáris‘ representavam uma das ideias criadas a partir da febre. Na época, o serviço de vans de Rider Soares, de 40 anos, havia recém-iniciado e oferecia viagens guiadas pelo valor de R$ 30 por criança. A ideia surgiu um dia antes do lançamento de Pokémon GO no Brasil e, junto do sobrinho, que era o ‘guia oficial’, a empresa fez viagens por aproximadamente 30 dias.

“Não sei se foi por que acabou aquele boom ou se foi por causa da minha empresa buscar fazer outro tipo de serviços, eu acabei deixando de lado o Pokémon. Mas eu fiquei aí um bom tempo fazendo passeios com as crianças e até mesmo com adultos“, relembra.

Seja para sair do sofá, interagir ou empreender, uma coisa é certa: Pokémon GO esteve presente na vida de muita gente nesses nove anos. Por mais que muitos não saibam, o jogo segue acontecendo com atualizações frequentes e caçadores mais fiéis do que nunca.

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(Revisão: Dáfini Lisboa)

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