Perdeu a coroa: de rainha a princesa, sucuri Gaby é ‘desposta’ em Bioparque

É fato que um dia todo reinado chega ao fim, mas este talvez tenha durado menos que o comum. Única cobra do plantel do Bioparque Pantanal por dois anos, a sucuri-verde (Eunectes murinus) Gaby já chegou ao local, em 2022, com alcunha de rainha. No entanto, três anos depois, a réptil acaba de ser “desposta” do título.

Dona de um tanque enorme só para ela, a serpente sempre foi tratada, tanto pelo público quanto pelo complexo, como majestade – até que duas novas cobras “coloridas” passaram a fazer parte do circuito nos últimos meses e roubaram a cena, fazendo Gaby ser definitivamente “rebaixada” esta semana.

O “rebaixamento” foi “confirmado” nesta quarta-feira (15), quando o Bioparque Pantanal, pela primeira vez, se referiu à sucuri como “princesa” e não mais como rainha. Na ocasião, Gaby fez uma de suas raras aparições em seu recinto e, ao registrar o momento, o complexo de aquários escreveu: “Nossa princesa passando pra desejar bom dia”.

Histórico do rebaixamento da sucuri

Nos últimos anos, todas as vezes que evidenciou Gaby ou compartilhou algo sobre a cobra, o empreendimento a citou como monarca, mas parece que as coisas mudaram definitivamente desde dezembro, com a apresentação da píton albina Capitu à sociedade.

Mas os burburinhos sobre a troca de posto começaram mesmo em março de 2024, quando a jiboia Rachel Carson, resgatada de um circo, foi inserida no plantel. Na época, Gaby deixou de ser a única cobra do Bioparque e imediatamente passou a despertar menos atenção dos visitantes.

E, ao que tudo indica, a chegada da píton albina Capitu foi determinante para a sucuri perder o título de rainha.

Para quem vai a coroa?

Mais ativas e interativas que Gaby, a píton e a jiboia acabaram conquistando maior interesse do público. Agora, resta saber qual das duas será “coroada” e alçada à suprema majestade do ponto turístico.

Embora tudo isso seja uma grande brincadeira do ponto de vista humano sobre as espécies, o reino animal também tem dessas. Internamente, comenta-se no local sobre a “rivalidade” velada entre as cobras, que vivem em recintos individuais e não tem qualquer contato. Leia mais sobre:

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