Apaixonados por jardinagem, dois irmãos de Campo Grande (MS) transformaram o hobby de infância em profissão e agora investem parte do tempo e dos conhecimentos em ajudar pessoas. É que, além da felicidade de poder trabalhar fazendo o que mais amam, Wesley e Douglas Neto também dividem o que sabem como forma de inclusão a pessoas autistas e surdas na Capital.
Desde pequenos, os irmãos demonstravam uma conexão especial com a natureza. Ao invés de videogame e futebol, cuidavam dos jardins de vizinhos e da própria família com muito carinho. Hoje, acreditam que foi ali, entre as folhas e flores, o nascimento do que consideram ser um propósito.
A jardinagem como trabalho teve início, de fato, apenas em 2022, quando Douglas e Wesley decidiram largar suas consolidadas carreiras de promotor e gestor de concessionária de veículos para se dedicar ao paisagismo.
“A planta sempre esteve envolvida nas nossas vidas, desde a infância. Sempre tivemos uma afinidade com essa questão de paisagismo, desde criança mesmo. Mas a virada de chave veio em 2022, quando sentamos e decidimos transformar o que era hobby em empreendedorismo. Junto com isso, um dos objetivos que tínhamos era de levar o conhecimento também, deixar a jardinagem mais inclusiva, levar isso para esse público que as vezes passa despercebido”, destaca Wesley.
Irmãos jardineiros cultivam esperança em Campo Grande
O que torna essa história ainda mais especial é a meta que a dupla estabeleceu para ajudar mais gente. No último final de semana, os irmãos deram aulas para pessoas com deficiência também aprenderem técnicas de jardinagem.
“Parte dos alunos eram surdos e com autismo, contamos com uma intérprete de libras durante o curso. É um projeto que temos para levar o conhecimento e trabalhar a inclusão”, comenta Wesley, destacando que as aulas permitem que todos aprendam com dignidade e autonomia. “Um dos alunos, por exemplo, é autista e hoje desempenha com excelência tudo o que aprendeu”, acrescenta, orgulhoso.
Mais do que ensinar jardinagem, os irmãos têm cultivado a esperança, ao mesmo tempo em que se realizam fazendo um trabalho que começou como brincadeira de criança.
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