Consagrado embaixador do Pantanal durante fórum pré-COP em Mato Grosso do Sul, no município de Bonito, em maio deste ano, Almir Sater novamente foi homenageado, mas, desta vez em um hambúrguer. De nome “Kãoboy”, foi criado pelo chef e empresário Felipe Loureiro, o qual garantiu que vai oferecê-lo durante a 1ª Bienal do Pantanal, programada para ocorrer de 4 a 12 de outubro de 2025, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande.
De acordo com Loureiro, o sonho é que o violeiro prove e assim conheça a mistura de ingredientes e símbolos que remetem à trajetória do músico, “uma verdadeira declaração de amor ao Pantanal”, como ele diz. O show de Almir está confirmado para o próximo dia 4 de outubro, na abertura da Bienal do Pantanal – Bienal do Livro de Mato Grosso do Sul.
Felipe vê na visita de Sater à Capital uma chance única de apresentar pessoalmente o lanche ao artista. “Desde que criei o ‘Kãoboy’, sonho com o momento em que ele possa experimentar. Seria um marco para nós e para a cultura gastronômica do Estado”, afirma.
Lanche com alma pantaneira
Feito com linguiça de Maracaju apimentada, geleia de pimenta agridoce, cebola roxa caramelizada e queijo regional, o “Kãoboy” tem como essência a identidade sul-mato-grossense, rompendo com o modelo tradicional de hambúrgueres americanos.
“Esse lanche tem cheiro, gosto e história do MS. Não é só comida. É memória”, completa Felipe, proprietário da Tchoco Burger. O nome original da receita era “SaterBoy”, mas por precauções legais foi rebatizado como “Kãoboy” – ainda assim, a intenção permanece. “Se ele gostar, se der esse aval, volto a usar o nome antigo com muito orgulho”, revela o chef.
O cenário perfeito: Bienal do Pantanal
A estreia da Bienal do Pantanal coloca a Capital no centro da cena literária, cultural e musical do Brasil, reunindo 70 convidados de 10 estados e autores do Paraguai e da Argentina. Entre os destaques estão Leandro Karnal, Ana Maria Gonçalves e, claro, Almir Sater, que sobe ao palco no dia 4 de outubro, às 20h, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo. A entrada é gratuita.
Felipe vê no evento um momento simbólico: “Se Campo Grande inteira vai estar com os olhos voltados para a Bienal, imagine a força dessa história: um prato feito com afeto, inspirado por uma lenda viva da nossa música, podendo finalmente encontrar seu homenageado”.