Quando se trata de aprendizado, as ferramentas que contribuem com o processo geralmente vão além da sala de aula. De museus a bibliotecas, a inserção de centros culturais como método de ensino de crianças e adolescentes pode representar uma didática mais dinâmica e atrativa aos pequenos.
O papel transformador, associado a experiências, interatividade e sensações que os espaços de cultura promovem, atua para ampliar o repertório dos alunos. Além disso, tal ferramenta contribui ainda na construção de conhecimento e criatividade ao inserir o público-alvo em ambientes culturais por meio da educação.
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Apesar de, geralmente, as pessoas associarem ambientes mais tradicionais — como museus, teatros e bibliotecas — ao potencial didático da cultura, existe um mundo de possibilidades tratando-se de locais que possibilitam o ensino. Joelma Arguelho, diretora de patrimônio e memória da Fundação Municipal de Cultura, explica que ainda existem outras alternativas que viabilizam a prática, como arquivos públicos, cinematecas e centros culturais.
“Todos esses espaços possuem vocação cultural, abrangendo os múltiplos segmentos artísticos, como dança, arte urbana, artesanato, gastronomia, literatura, patrimônio cultural etc.”, explica. Por outro lado, segundo a diretora, apesar de as opções serem variadas, atualmente o cinema, o audiovisual e a música têm maior adesão aos jovens por questões do acesso às mídias e plataformas digitais.
É quando a adesão fica concentrada em determinados locais que se destaca a importância de convênios escolares com espaços movidos por diferentes propostas. Em Campo Grande, os centros culturais do município realizam parcerias com escolas públicas e particulares. A ideia é prestar mediação e maior interação sobre a história local.
“Os convênios escolares com museus, teatros e centros culturais são importantes porque aproximam a escola desses espaços de aprendizado e tornam o acesso mais frequente, organizado e acessível. Acredito que as escolas que buscam convênios com instituições culturais ampliam as oportunidades de aprendizagem, democratizam o acesso à arte e ao conhecimento e fortalecem a formação das crianças e dos adolescentes”, destaca Joelma.
Principais centros culturais na Capital
Plataforma Cultural: localizado na Esplanada Ferroviária, o espaço tem entrada gratuita, sediando eventos e atividades artísticas e culturais.
Endereço: Avenida Calógeras, 3015 – Centro.
Museu José Antônio Pereira: único exemplar da casa colonial brasileira, o museu expõe objetos do cotidiano doméstico e equipamentos de trabalho dos séculos XIX-XX. O local funciona diariamente, com entrada gratuita.
Endereço: Avenida Guaicurus, s/nº – Jardim Monte Alegre.
Morada dos Baís: tombado como patrimônio histórico de Campo Grande, o local oferece programação cultural diversificada e visa valorizar arte e cultura. A entrada é gratuita.
Endereço: Avenida Noroeste, nº 5.140 – Centro.
Casa de Cultura: a casa promove atividades gratuitas variadas, de segunda a sexta-feira (9h-18h) e aos sábados (9h-12h). A programação é gratuita e pode ser acompanhada no perfil de Instagram do local —@casadecultura.cg.
Endereço: Avenida Afonso Pena, nº 2.270 – Centro.
Biblioteca Anna Luíza Prado Bastos: localizado no Horto Florestal, o espaço funciona de segunda a sexta-feira (8h-17h30) e sábado (8h-12h), com entrada franca.
Endereço: Francisco Cândido Xavier, s/nº, Horto Florestal.
Teatro Municipal José Octávio Guizzo: também conhecido como ‘Teatro do Paço’, o local foi reinaugurado em setembro, após 30 anos fechado, e deve funcionar como centro cultural multifuncional, oferecendo apresentações de diversos nichos.
Endereço: Avenida Afonso Pena, nº 3297 – Centro.
Marco (Museu de Arte Contemporânea): com programação gratuita, educativa, abrangente e acervo diversificado, o museu visa aproximar o público das artes visuais. O funcionamento ocorre de segunda a sexta-feira (7h30-18h30) e sábado (8h-13h).
Endereço: Antônio Maria Coelho, nº 6000 – Parque das Nações Indígenas.
Bioparque Pantanal: considerado o maior aquário de água doce do mundo, o local abriga mais de 400 espécies de animais com espaços de experiência e conhecimento. As visitas ocorrem de terça-feira a sábado, com entrada gratuita e agendamento pelo site oficial.
Endereço: Av. Afonso Pena, nº 6277 – Chácara Cachoeira.
MIS (Museu da Imagem e do Som): a unidade visa preservar registros da memória visual e Sonora. A programação gratuita inclui palestras, oficinas, cursos, seminários e outros, de segunda a sexta-feira (7h30-17h30) e sábado (8h-18h).
Endereço: Av. Fernando Corrêa da Costa, 559, 3º Andar – Centro.






Além dos locais citados, existem outros espaços que fomentam o aprendizado por meio da cultura. No âmbito estadual, a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul disponibiliza eventos programados, espaços culturais e a revista MS Cultural, no site mscultural.ms.gov.br. Ainda, a plataforma Visite Museus indica eventos e instituições culturais de acordo com filtros, que permitem encontrar informações regionais.
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(Revisão: Dáfini Lisboa)