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Protagonista de ‘Do Sul’ diz que filme exalta ao mundo nossa cultura e identidade

Filme, que recebeu prêmios antes mesmo da estreia, é exibido diariamente, às 19h40, na rede Cinemark
Graziela Rezende -
(Espedito Demonte Branco/Arquivo Pessoal)

Trinta e dois filmes, além de séries, 31 peças teatrais Brasil afora e o remake Pantanal fazem de Espedito Di Montebranco, de 57 anos, um ator de currículo invejável. Agora, como protagonista de “Do Sul, a Vingança”, fala que o longa-metragem está mostrando que é possível se mostrar ao mundo, com “ingredientes e traços da nossa cultura e identidade”.

Em cartaz na rede Cinemark, teve mais uma boa notícia nessa segunda-feira (19): permanecerá mais uma semana em cartaz em e no Rio, concorrendo com grandes lançamentos, como Lilo & Stitch, da Disney, e Missão Impossível – O Acerto Final. Já em , é exibido diariamente, às 19h40.

“Feito todo ator que ama a profissão, minha busca constante é ser reconhecido nacionalmente, mas disputar com os demais colegas que estão no eixo Rio/São Paulo é muito difícil, digo pela proximidade que estão da cena. Muitos produtores chamam hoje para gravar amanhã. Os que podem pegam as malas e vão embora em definitivo, mas, sempre ne neguei a isso. Gosto muito de uma frase do pensador Tolstoi que diz: “ Se quer ser universal, pinte a sua aldeia, cante a tua aldeia”, afirmou Espedito.

Filme teve mais de 120 colaboradores, todos de MS

Fábio Flecha, David Cardoso e Espedito (Arquivo Pessoal)

Sendo assim, o pernambucano que nasceu em Bodocó mora na capital sul-mato-grossense, desde os quatro anos, e disse que aqui é a terra que conquistou seu coração. O amor, inclusive, é colocado em cena, em um filme que tem 88 atores e mais de 40 pessoas na equipe técnica, todos de Mato Grosso do Sul. “E não é qualquer um que se arrisca a fazer com menos de R$ 400 mil, porém, o Fábio Flecha e a Tânia Sozza acreditaram e convenceram todos a acreditarem também”, argumentou.

Conforme Espedito, o filme, ao mesmo tempo em que mostra os bastidores de nossas fronteiras, também destaca a geografia do Estado em “cenários apaixonantes e a musicalidade que temos”, além de nossas histórias.

“Quem for assistir vai se sentir com orgulho de pertencimento, vai se identificar em algum momento com algo retratado no filme, uma ficção com bang-bang e muito humor. Por levar o nome do Estado ao mundo e em um sentido positivo, pois, na maioria das vezes que somos mencionados são de forma negativa: é o feminicídio, pantanal queimando, apreensão de drogas, jacaré que morde cidadão, onça que mata ser humano. Sabemos que nosso Estado é lindo, em uma região têm águas cristalinas que é bonito, na outra região o Pantanal, as furnas, cachoeiras, serras, enfim, temos vários cenários em um Estado só e isso precisa ser melhor aproveitado e divulgado”, disse.

‘Do Sul, a Vingança’ já recebeu prêmios antes mesmo da estreia

(Espedito Demonte Branco/Arquivo Pessoal)

Desde pequeno, Espedito conta que está sempre participando de festivais e confirma o quanto ocorre a confusão dos nomes. “Somos sempre confundidos com o Mato Grosso. Adoro o Mato Grosso, mas, é esquisito essa confusão de MS/MT e o filme aborda com muito bom humor esta questão também. Enquanto ator, sempre lutei para levar o nome do nosso Estado ao topo, ser um grande ator nacionalmente reconhecido, mas, sem precisar me mudar daqui – embora tenha pensado nesta hipótese em muitos momentos – e hoje entendo o que estamos fazendo, que é levar ao patamar das grandes produções do cinema nacional e do mundo”, disse.

Neste sentido, o ator confirmou que, mesmo antes da estreia, o filme já venceu o Festival Internacional de cinema Independente de Los Angeles e Hollywood e fomos finalistas em Cannes mostrando o quão o filme é bom naquilo que se propõe.

“E é engraçado que ontem ocorreu algo bem interessante. Estou indo assistir todos os dias, quero ser o termômetro e entender como o público está lidando com o filme. E aí aconteceu algo fantástico, porque uma senhora e uma jovem me reconheceram, ficou falando: ‘É o Jacaré, é o Jacaré. Eu não acredito, é o ator do filme’. Elas pensaram que os atores eram de fora e fiquei muito feliz com este momento. Creio que, daqui algum tempo, o Estado será visto como um grande produtor audiovisual”, finalizou.

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