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Do pão ao salgado, Coophasul serve bem os moradores quando o assunto é lanchonete e padaria

Comerciantes "madrugam" para dar conta da produção, que é toda artesanal
Graziela Rezende -
(Helder Carvalho/Jornal Midiamax)

Três e meia da manhã, enquanto muitos dormem, Cristiane Ferreira Oliveira, de 39 anos, inicia a produção dos salgados, no bairro vizinho ao Coophasul. Uma hora depois, já tem cliente na porta. Da mesma maneira, o comerciante Valter Gomes Sandim, de 69 anos, “madruga” para a produção do pão, que chega quentinho na mesa. A é tradicional, há quatro décadas, sendo mais um estabelecimento que serve muito bem os moradores da região.

Cris, como é conhecida, contou um pouco da sua história e diz que, em breve, deve abrir outro estabelecimento na região norte de . “Aqui é muito bom o movimento. Começamos com R$ 1 e hoje o nosso salgado está R$ 2, é barato. E aqui eu atendo crianças, senhores, senhoras, é muito bom, conheço muita gente, muitos trabalhadores passando. Toda hora tem um pai, uma , o pessoal da obra, mercado, salão, o público é grande e variado”, comentou.

‘Não é só entregar o salgado, tem que atender bem’, diz comerciante

Na rotina, a empresa familiar conta com ela, o marido, o filho e mais dois funcionários. Tudo começou há 8 anos, quando vendia esfirras (seu carro-chefe), enroladinhos, risoles e minipizzas, entre outros produtos. A produção diária chega a dois mil salgados e o atendimento, que começa antes do nascer do sol, se estende até as 19h. No caso da padaria, a mesma coisa, e muitos clientes elogiam a produção artesanal dos alimentos.

“É muito bom ter contato com pessoas, conhecer histórias. E o público gosta de conversar, desabafar, falar da família. A gente acata, conversa, não adianta só entregar o salgado, tem que atender bem. Estou aqui há oito anos e gosto muito do bairro. Em breve, pretendo abrir outro ponto. Pretendo continuar com este preço também, de R$ 2. Se tiver um aumentinho, será pouco”, brincou Cris.

‘Vendinha de pães’ se tornou padaria tradicional do bairro

Valter também elogia a região, fala que começou com uma pequena “vendinha de pães” e foi crescendo, graças à fidelidade da clientela e por manter a qualidade dos produtos, ampliando para a produção artesanal, de bolos, tortas, salgados, entre outros produtos. O administrador Fabrício Silva, de 53 anos, por exemplo, é cliente fiel desde que se mudou para o Coophasul, há 13 anos.

“O meu costume é acordar cedo e trabalhar, como de todo mundo, então, eu venho sempre aqui. A padaria é tradicional devido a sua qualidade e o diferencial é o atendimento. Os salgados são excelentes, acabei de elogiar a menina ali após pedir um misto quente. Gosto muito da esfirra também, venho aqui toda semana, cerca de duas a três vezes, então, tem muito carinho e qualidade nestes produtos e eu recomendo”, comentou.

Valter Gomes, que iniciou com o negócio quando não havia nem asfalto, diz que acompanhou todo o progresso. “Tínhamos um ponto de venda de pães, como falei anteriormente, daí fomos desenvolvendo, crescendo. São 35 anos aqui no Coophasul neste endereço, estabilizado, com clientela de todo tipo. Tenho amigos, clientela muito boa e, em contrapartida, oferecemos um produto bom, artesanal e muito gostoso”, finalizou.

Confira as reportagens especiais sobre o bairro Coophasul:

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