Devota de Nossa Senhora de Caacupé teve fé desafiada e agora toca o ‘sino da cura’ em Campo Grande
Dona Eliana estava ao lado do médico e ambos tocaram o sino, como símbolo da vitória sobre a doença
Graziela Rezende –
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Não é só o sorriso recorrente e o batom vermelho que fazem de dona Eliana Maria Andrade Pereira, de 68 anos, um ser humano diferenciado. É também a sua fé. Devota de Nossa Senhora de Caacupé, tocou o “sino da cura” nesta quarta-feira (5), ao lado de um dos médicos responsável pelo tratamento de um linfoma, cujo diagnóstico foi descoberto há um ano e, desde então, lutou até o dia da total recuperação.
Há 18 anos, Eliana se tornou devota e fala que isto se tornou fundamental em sua vida, especialmente nos momentos mais desafiadores. Aliás, no nascimento do filho foram as orações que deram força e também do neto. Atualmente, com muito orgulho, conta que o primogênito é campeão brasileiro de Free Fire e já representou o Brasil até na Arábia Saudita.
‘Antes da doença eu não parava um minuto’, relembra Eliana
Nascida no Nordeste, é casada há 48 anos com um descendente de paraguaio, se tornando também diretora social da Colônia Paraguaia, local que não parava um minuto, até o ano de 2024, quando foi diagnosticada com um linfoma e iniciou um árduo tratamento de quimioterapia e radioterapia. O processo foi extremamente difícil, e ela enfrentou a perda dos cabelos e os efeitos colaterais da agressiva terapia, mas nunca perdeu a esperança.
Aliás, em nenhum momento, Eliana se sentiu sozinha, pois, sua fé e suas orações a sustentaram durante todo o tratamento. E foi no último dia 23 de janeiro que ela recebeu a notícia que estava curada do linfoma. Foi um momento de imensa alegria e gratidão, e ela, com emoção, tocou o “sino da cura” neste dia 5 de fevereiro de 2025, como um símbolo da vitória sobre a doença.
Todas as orações ao longo de sua vida, dedicada não apenas à sua própria fé, mas também a orar pelos outros, a fez falar da sua devoção pela santa, já que se sente grata por poder dar testemunho da força da fé. Ela acredita que, mesmo nas horas mais sombrias, a fé e a oração têm o poder de transformar vidas.
‘Já tive várias graças alcançadas com Nossa Senhora de Caacupé’, comentou devota
“Eu já tinha alcançado várias graças com nossa senhora e já tinha esta sintonia, desde a aurora da minha vida, quando fui interna das irmãs salesianas, aqui em Campo Grande. E aí tive essa graça com Nossa Senhora de Caacupé, com o meu neto que nasceu com menos de 6 meses e ficou na UTI [Unidade de Terapia Intensiva], em um momento que muitas crianças faleceram e ele saiu de lá 11 dias depois de terminar uma novena lá na gruta de Santa. Eu e meu esposo já estava fora do perigo, ele já estava no quarto com a mãe e hoje é um lindo moço, bi campeão brasileiro de free fire”, argumentou.
Conforme Eliana, o segredo para enfrentar uma doença como o câncer é confiar em Deus e nossa senhora, sem reclamar, sem medo e sem sofrer.
“Eu estive o tempo todo maquiada e sorrindo para o povo da oncologia. Eles se admiravam comigo, porque estava sempre pra cima sorrindo e com batom. Quando fiquei careca, usava esses turbantezinhos e bola para frente, sempre animada e Jesus ao meu lado e Maria me cuidando. Eu ia dirigindo, só minha irmã que me acompanhava, mas, não dirigia, então todos sempre ficavam admirados com a minha força, só que era a minha fé”, finalizou, contando que fez 14 sessões de quimioterapia e 15 de radioterapia.
Confira aqui o momento em que Eliana tocou o “sino da cura”:
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