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Crianças e cavalos se unem em paixão por montaria e aulas viram desfile à parte na Expogrande

Treinos com 98 animais chamam a atenção de quem visita a Exposição
Graziela Rezende -
(Henrique Arakaki/Jornal Midiamax)

De longe, a imagem encanta. De perto, mais ainda. Neste período de Expogrande (Exposição Agropecuária e Industrial de ), é comum ver crianças circulando com belos cavalos, já que fazem aulas para, em breve, participarem de competições como quarto de milha, ranch sorting e três tambores, por exemplo.

“A gente está fazendo aqui, com as crianças, a modalidade três tambores, que é um esporte que exige velocidade e adrenalina. E eu estou aqui, evoluindo junto com as crianças. É maravilhoso ver o amor delas pelo animal, é incrível mesmo, e cada evolução a gente comemora, fica sem explicação”, afirmou a instrutora Giovanna Gabrielly, de 22 anos, ao Jornal Midiamax.

Conforme a instrutora, foi passeando na Expogrande, há um ano, que ela ficou encantada com o esporte. “Eu não conhecia ninguém, não tenho ninguém do agro na família, mas, decidi fazer aulas e fiquei encantada. Em pouco tempo, já me tornei instrutora e hoje estou aqui com as crianças. Venho com a vestimenta toda a caráter: bota, botina, fivela e chapéu”, contou.

Rotina dos animais muda com a movimentação da Exposição

Sobre os treinos, a psicóloga e equoterapeuta, Camila Spengler, ressaltou que ocorrem tanto na área urbana (Acrissul) quanto rural (propriedade na Chácara dos Poderes). No primeiro caso, muda um pouco a rotina dos animais, devido a movimentação do público na Exposição. No entanto, os cavalos são tratados com homeopatia e outras medidas, tudo para que a paixão pelo esporte seja mantida.

“A gente trabalha com uma base de saúde física e mental muito forte, então, durante as aulas, toda a parte de estimulação cognitiva, foco de atenção, memorização, inteligência emocional, mobilidade das articulações, correção postural, fortalecimento da posterior, cervical, abdômem, essa é a base. E aí a gente faz uma junção de técnicas entre estilos diferentes de equitação que, no caso, é a montaria”, argumentou Camila.

Segundo Spengler, as pessoas querem aprender a andar a cavalo, saber o que fazer em um momento de emergência, aprender a reagir diante as reações de um cavalo, passar os comandos, fazer as manobras e aí, no segundo momento, apresentamos os esportes.

‘Com o tempo, a gente descobre as aptidões de cada cavaleiro’, diz instrutora

(Henrique Arakaki/Jornal Midiamax)

“E aí, por afinidade e habilidade, a pessoa vai se encontrando, vendo o que mais gosta com o cavalo, se são esportes de mais velocidade, adrenalina, ou se são esportes mais técnicos, de raciocínio lógico, então, juntos, na verdade, a gente vai desenvolvendo e descobrindo as aptidões de cada cavaleiro”, explicou.

No caso do ranch sorting, que deve ocorrer na próxima semana, ainda durante a 85ª Expogrande, Camilia fala que é um esporte em que o montador precisa ter total comando do seu corpo, do cavalo, e do aparte de boi. “A partir daí, vai usando estratégias para ter controle da situação e diminuir seu tempo”, finalizou.

Confira o VT sobre as aulas de montaria na :

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