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Casquinha de mamão? Negócio que começou com troca de carro velho tem quase 50 anos em Campo Grande

Sorvete de mamão papaya e milho-verde, na casquinha, se tornaram uma tradição no calçadão da Barão, região central de Campo Grande
Graziela Rezende -
(Henrique Arakaki/Jornal Midiamax)

Só quem é dos “tempos áureos de ” é que vai saber ao certo a quantidade de sorveterias que abriram e fecharam ao longo de quase cinquenta anos. Da Torino à Cacimba, inúmeras encerraram o negócio, mudaram de endereço ou reabriram após muito tempo. No entanto, uma permaneceu oferecendo sabores exclusivos, como mamão papaya e morango e -verde com leite condensado, fazendo uma galera caminhar no calçadão da Barão ou então caçar vaga e estacionar, só pra comprar uma casquinha com sabor de tradição.

Manoel Mendes é sócio-proprietário e conta a história do local, localizado na Rua Barão do Rio Branco, entre a Rua 14 de Julho e a Avenida Calógeras. Segundo ele, o idealizador tinha um carro velho e o trocou por uma máquina de sorvetes, começando a oferecer o produto na .

“Depois ele veio para a Rua Dom Aquino e lá nos conhecemos. A Pedaggio Sorvetes tem 46 anos que vende sorvete e o sabor de mamão papaya foi algo exclusivo na casquinha. No início, era até engraçado. O patrão falava para as pessoas: ‘Não compra não, esse sabor é ruim, não presta’. E aí aconteceu o contrário, deu super certo”, comentou Manoel Mendes.

‘Receita foi sendo aprimorada e veio a ideia de vender na casquinha’, relembra empresário

(Henrique Arakaki/Jornal Midiamax)

Sendo assim, o empresário fala que o sócio foi aprimorando a receita e veio a ideia de vender na casquinha, em um valor super acessível. “Ele funcionava na antiga rodoviária e depois foi lá para a frente das Lojas Americanas, já com este sabor. Não existia shopping na cidade, o shopping era ali, com lanches na entrada, uma praça de alimentação dentro da loja, então, nós éramos o point, digamos assim”, ressaltou Manoel.

Ao todo, a sorveteria ficou na região durante 24 anos, até que o criador do sorvete faleceu. “Eu era o sócio dele, mas, daí fui para outro ramo. Montei uma conveniência no bairro e o filho dele continuou com a sorveteria, já em outro endereço também, com lanchonete e restaurante junto. Fiquei 15 anos, estava fechando o negócio, e o filho me chamou para retomarmos a sorveteria no Centro. Foi aí que achamos este ponto da Barão”, argumentou.

Além do mamão papaya e morango, servido na casquinha, outro sorvete muito desejado por lá é o milho-verde e leite condensado. “São sabores que não podem faltar aqui, mesmo a gente tendo o chocolate. Eu, para ser bem sincero, prefiro uma cerveja e o meu , mas, sem palavras, sorvete é tudo, bom demais”, brincou.

Confira o depoimento:

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