Neste sábado (11), o Hemosul de Campo Grande abre as portas para um café da manhã especial alusivo ao Dia das Mães, visando incentivar a doação de sangue.
A proposta, idealizada pela Ordem DeMolay Alumni MS, em parceria com clubes de mães e amigos da Capital, teve como iniciativa transformar o ambiente do hemocentro em um espaço de acolhimento, quebrando medos e aproximando famílias para uma causa tão nobre que salva vidas, a exemplo do Rômulo Machado.

Aos 34 anos, o campo-grandense compartilha com orgulho sua história pessoal como forma de conscientização. Transplantado de medula óssea, ele relembrou o momento em que precisou de doação ainda criança.
“O médico chegou para a minha mãe e disse: ‘Você tem fé? Porque ele só tem 90 dias de vida’”. Hoje, Rômulo vive com saúde e se dedica a mobilizar novas gerações.
“Quem pode doar, que doe. Quem não pode, ajude de outra forma. Uma simples doação pode salvar até quatro vidas”, disse ao Midiamax.
A ação ocorre até às 10h, no estacionamento do Hemosul, localizado na Av. Fernando Corrêa da Costa, 1304, e conta com café da manhã que inclui sanduíches, frutas e espaço para receber doadores e suas famílias, inclusive as crianças.
Para a presidente do Clube de Mães do Capítulo Nova Era, Carol Jordão, a ideia foi justamente criar um ambiente familiar e descomplicado.
“Decidimos fazer um café, mas também estender o dia, tornar o Hemosul um lugar acolhedor, para que as crianças se sintam à vontade e comecem desde cedo a entender a importância da doação. Mesmo sem poder doar ainda, elas sabem porque estão aqui”, explicou.
Carol reforça que o evento não se limita às mães. “É para todo mundo, inclusive para os funcionários do Hemosul, que são uma família acolhedora. Reunimos a família maçônica para que as crianças cresçam com esse exemplo e continuem esse trabalho. Nós envelhecemos, e eles seguem com a missão”, afirmou.

A presidente da Rede de Mulheres Acácia, Lurdinha Freitas, de 66 anos, reforçou que a proposta da ação é romper o medo em torno da doação e transformar o Hemosul em um espaço de acolhimento e alegria.
“Doar sangue é sempre importante, mas em uma ação como essa, com o nome Mães que Conectam, ganha um significado ainda maior. É uma forma de homenagear a pessoa que nos deu a vida, refletindo sobre como também podemos salvar outras vidas com esse gesto simples”, destacou. Para ela, a campanha também cumpre um papel educativo ao mostrar que quem é saudável tem a responsabilidade e a chance real de fazer o bem.
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