A cantora Ana Castela já está ciente da história envolvendo o carro queimado da fã que catou quase 2 toneladas de papelão para vê-la na última semana, em Paranaíba, cidade da costa leste de Mato Grosso do Sul. A boiadeira ficou sabendo do ocorrido através de vídeo no Instagram do Jornal Midiamax e fez questão de comentar a publicação mandando um recado para a família da menina.
Sensibilizada e em uma semana de muitos ataques, a cantora sul-mato-grossense disse estar à disposição para contribuir. “Muito triste ver o que aconteceu… toda minha força e carinho pra essa família. Se rolar alguma vaquinha ou forma de ajudar, podem contar comigo pra divulgar e espalhar”, escreveu, publicamente.
Contudo, Ana Paula Alves, mãe da fã Anny Gabrielly, afirma não ter recebido nenhum contato por parte da equipe da sertaneja. Pelo menos por enquanto.

O comentário da boiadeira foi publicado no final de semana, um dia após ela se apresentar em Paranaíba e conhecer a fã cuja família teve o veículo incendiado.
Para ter acesso ao camarim, Anny participou de um desafio da prefeitura municipal: quem catasse o maior peso em papelão teria a chance de tirar uma foto e abraçar a artista.
Empenhada, a garota de 8 anos e toda sua família juntaram 1,7 toneladas do material reciclável, levando ela a conquistar o tão sonhado prêmio.

Ana Castela chegou a conhecer a fã, mas não soube do carro
Na noite de quinta-feira (3), a pequena finalmente entrou no camarim da ídola, falou do desafio de coleta e ouviu da cantora que era “muito top”. Mas não contou que, no meio da arrecadação, sua família teve o carro queimado na cidade.
O automóvel que a mãe de Anny usava para ajudar a filha a catar papelões pertencia ao irmão dela e teve perda total. A suspeita é que a disputa pela entrada no camarim da boiadeira possa ter motivado o incêndio.

Vaquinha para ajudar a família
Sentindo-se culpada, Ana Paula então abriu uma vaquinha online para tentar reaver o prejuízo, mas não obteve muitas doações até o momento.
“Não tenho como dizer se foi ou não foi por causa desse desafio, não posso julgar ninguém. Mas o carro amanheceu todo queimado e quem estava usando era eu. Estou com dó do meu irmão, só que ele não está culpando ninguém. Não podemos apontar dedo”, lamenta, lembrando que o clima na cidade ficou estremecido por conta da competição.
O carro foi destruído pelo fogo na madrugada de segunda-feira (30), data final para os alunos da rede municipal de ensino de Paranaíba entregarem os papelões nas escolas. Por isso, a mãe não descarta a possibilidade de que alguém tenha provocado o incêndio para impedir que ela juntasse mais papelão e, consequentemente, sua filha não ganhasse o prêmio de ver Ana Castela de perto.
Ainda assim, a mulher prefere não acusar ninguém e o caso segue em investigação. “Eu tava usando o carro do meu irmão para puxar os papelões, mas aí aconteceu algo triste e eu não tenho condições de dar um carro para ele. Por isso, peço a ajuda de todos vocês”, apela, disponibilizando o endereço da vaquinha online.
Caso alguém queira contribuir, o link da vaquinha pode ser acessado clicando aqui.
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