O Parque dos Poderes foi palco de uma cena nada habitual em Campo Grande (MS) neste final de semana e quem passou pela região na hora certa teve a oportunidade de ver com os próprios olhos o que muitos acreditam ser uma prévia do futuro.
É que, além dos populares que frequentemente caminham, andam de bicicleta e passeiam pelo local, um robô humanoide também “praticou atividade física” na pista fechada para pedestres e ciclistas neste domingo (18).
Usando um bonezinho e até calçados, o robô inspirado na anatomia humana se misturava aos transeuntes. Até que, em certo momento, a bateria acabou e o androide precisou ser (literalmente) “carregado” no colo.
A cena, completamente incomum para os campo-grandenses que frequentam o Parque dos Poderes aos finais de semana, despertou curiosidade. Diante do inusitado, muita gente quis saber da onde o robozinho surgiu e quem é seu dono.
Veja um trecho do passeio:
O humanoide em questão pertence ao especialista em tecnologia Tony Ventura, que palestra sobre o tema. No último final de semana, o publicitário esteve em Campo Grande para ministrar uma apresentação onde exibiu, além do robô humanoide, um cachorro robô, que deixaram o público de boca aberta diante de suas habilidades programadas.
Assim, a caminhada do exemplar no Parque dos Poderes acabou por ser só a “cereja do bolo” e corou a passagem da máquina do futuro à capital de Mato Grosso do Sul.

Como funciona o robô humanoide que passeou em Campo Grande?
Modelos como o que roubou a cena em Campo Grande podem ser alugados para eventos no Brasil. Eles são capazes de realizar uma variedade de movimentos, cumprimentam a todos de forma educada, acenam para demonstrar atenção e agilidade, e podem se agachar para acessar diferentes ângulos ou realizar tarefas específicas.
De acordo com Tony Ventura, o robô é um G1 Uinitree China e custa a partir de 250 mil reais. Ele tem 1,32 metros de altura e pesa 38 quilos.
Os cérebros dessas máquinas funcionam à base de um sistema de inteligência artificial e podem aprender a tomar decisões sozinhos. Bípedes, com braços articulados e mãos capazes de manipular objetos, os humanoides contam com sensores e até câmeras para “ler” o ambiente ao redor e corresponder à dinâmica do espaço.

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