A oitava edição Pantalhaços começa nesta quarta-feira (29), em Campo Grande, com cinco dias de muita arte e diversão. A programação é gratuita e envolve espetáculos, oficinas e rodas de conversa, até o próximo domingo (2).

Para o público, será um momento de riso e palhaçaria. Para os artistas, será de aperfeiçoamento. É assim que começa mais uma edição da mostra de Palhaços do Pantanal, com o propósito de fazer o palhaço sair do picadeiro e ganhar as ruas e os espaços culturais da cidade.

Ao todo, serão 13 espetáculos, 3 oficinas e duas mesas redondas para debates artísticos, conforme explicou um dos rganizadores do evento e artista, Anderson Lima.

“A Pantalhaços surgiu no momento que os grupos de Campo Grande queriam dialogar sobre a palhaçaria. A gente juntou alguns grupos em uma mostra só de artistas locais que queriam estudar porque é caro sair para fazer curso. Na primeira edição, sob o título de ‘Risada di Cena’, reunimos só artistas locais e, de lá para cá, transformou, cresceu. Alguns artistas seguiram outro rumo e o Flor e Espinho e Circo do Mato deram continuidade e transformou isso tudo em ‘Pantalhaç@s’. Primeiro a gente trouxe um artista da Bahia, João Lima, diretor de teatro e de circo, foi um evento mais tímido e, nos anos seguintes, captamos mais recursos e, hoje, chegamos a esta edição. Já trouxemos gente do México, Argentina, Peru, Uruguai”, disse.

(Pantalhaços/Divulgação)

Haverá também a oportunidade de reciclagem e formação do artista, com 3 oficinas oferecidas ao público interessado.

“A última edição, o Tomate [palhaço argentino] ministrou uma oficina de confecção com balões, a gente fez a palhasseata com um polvo gigante, uma escultura gigante feita de balões. Nesta edição, teremos a contribuição de duas palhaças de grande prestígio a nível mundial, posso dizer, duas palhaças que têm um trânsito internacional grande, além da oficina de Rafael Senna, Palhaçaria com Técnicas Teatrais, artistas que vão ministrar suas oficinas e apresentar os seus espetáculos. É mais uma oportunidade de aprofundamento no trabalho artístico, lembrando que apreciar os espetáculos, também contribui para este fim, assim, artistas locais e plateia se abastecem de arte e cultura”, contou a produtora cultural, Laila Pulchério.

“Agora, a gente também quer contemplar os fazedores e fazedoras, porque como teve a pandemia e todas as tribulações, com esse tempo todo parado, a gente entende que é importante reciclar, dialogar sobre as nossas técnicas e as estéticas. Então, terão mesas redondas, que vão falar sobre a pedagogia do riso, desse tempo da pandemia e o que isso provocou no trabalho artístico, também será discutido as formas de inserção no fazer e na produção artística, queremos ouvir o que os artistas pensam a respeito, debater os temas”, completa.

Confira a programação completa da Mostra abaixo:

Quarta-feira (29 de maio)

8h às 12h – Oficina

A Verdade do Palhaço: Palhaçaria com Técnicas Teatrais

Rafael Senna (palhaço Muzzarela/Rio de Janeiro)

Centro Cultural José Octávio Guizzo

14h30h Brincante

Palhaço Muzzarela (Rio de Janeiro/RJ)

ETI Iracema Mª Vicente

R. Rotterdan, 2053 – B Rita Vieira

16h30 Mixiriquinha

Palhaça Mixirica (Campo Grande/MS)

Sala Rubens Corrêa – Centro Cultural José Octávio Guizzo

19h30 – Abertura Oficial

20h – O Não-Lugar de Ágada Tchainik

Naomi Silman – Lume Teatro (Campinas/SP)

Teatro Aracy Balabanian

Quinta-feira (30 de maio)

9h30 às 12h30 – Oficina

Vivência: A Beleza do Ridículo

Com Naomi Silman (Campinhas/SP)

Sala Conceição Ferreira – Centro Cultural José Octávio Guizzo

14h – Mesa Redonda

Pedagogia do Riso E-book entrevista

Centro Cultural José Octávio Guizzo

17h – Pipockét Pernalhaça

TruPior – Dourados/MS

Centro Cultural José Octávio Guizzo

18h – O Grande Salto

Cia. Theastai – Dourados/MS

Centro Cultural José Octávio Guizzo

20h – Gran Cirque Brado

Circo Caramba e Damião e Cia (Americana e Campinas/SP)

Teatro Aracy Balabanian

Sexta-feira (31 de maio)

9h às 11h – Partitura Física para Palhaçxs – A Descoberta do Corpo Cômico
Palhaça Maku Fanchulini (Buenos Aires/Argentina)

Sala Conceição Ferreira – Centro Cultural José Octávio Guizzo

Mesa 2 – O fazer artístico pós-pandemia e nos novos tempos (de inclusão)

Centro Cultural José Octávio Guizzo

17h – Kombinando com Cerrado

Du Cafundó (Rondonópolis/MT)

Teatro Aracy Balabanian

18h – Palhasseata

Centro Cultural José Octávio Guizzo

20h – Metro e Meio

Palhaça Maku Fanchulini (Buenos Aires/Argentina)

Teatro Aracy Balabanian

Sábado (1º de junho)

16h – O Concerto – Palhaçaria para bebês

Celeiro das Antas / Zé Regino (Brasília/DF)

Sala Rubens Corrêa – Centro Cultural José Octávio Guizzo

18h – O melhor show do Mundo… na minha opinião

Palhaço Ritalino (Londrina/PR)

Centro Cultural José Octávio Guizzo

20h – Encontro – Cia LaClass Excêntricos (São Paulo /SP)

Teatro Aracy Balabanian

Domingo (2 de junho)

16h – Kadulino, O Palhaço Corda Bamba

Circo Os Kaco (Taquaruçu/TO)

Centro Cultural José Octávio Guizzo

18h – Yo soy Américo

Cami Basterra (Rosario/Argentina)

Teatro Aracy Balabanian

20h – Encerramento – Cabaré

Centro Cultural José Octávio Guizzo