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MidiaMAIS viu: ‘Ainda Estou Aqui’ é sucesso absoluto e nos coloca como candidatos a premiações, em 2025

Lotando salas de cinema Brasil afora, "Ainda Estou Aqui" é drama envolvente do livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva
Graziela Rezende -
(Alile Dara Onawale/Divulgação)

O último filme nacional que caiu na boca do povo – mas não por um bom motivo – foi “Silvio” que, nem de longe, fez jus ao personagem principal, Senor Abravanel, nosso eterno . Agora, no entanto, lotando salas de cinema Brasil afora, está “Ainda Estou Aqui“, drama envolvente do livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva e que nos coloca no patamar de grande candidato a premiações, em 2025.

Na internet, o burburinho sobre o filme se espalhou em diversas plataformas e a clássica foto com o banner é comum entre famílias, casais e amigos, postada no TikTok, Facebook e Instagram. Mas o que o longa-metragem de Walter Salles tem a nos ensinar? A volta no tempo nos leva até a década de 70, quando o país enfrentava o endurecimento da ditadura militar.

Assim, a obra se passa inicialmente no , com a família Paiva, com Rubens (Selton Mello), Eunice (Fernanda Torres) e os cinco filhos, os quais vivem à beira da praia, em uma casa de portas abertas para os amigos, até o dia em que o patriarca é levado por militares à paisana e desaparece.

Inicialmente, a família é mostrada de forma harmônica, com todos se divertindo na praia, porém, a cena de abertura já dá o recado, com a protagonista boiando na praia do Leblon, enquanto um helicóptero do Exército dá “um rasante” e logo tudo irá mudar drasticamente.

Trecho de Ainda Estou Aqui (Graziela Rezende/Jornal Midiamax)

Rubens é sequestrado e nunca mais volta para casa

Casada com um ex-deputado, cassado após o de 1964, Eunice vai descobrindo aos poucos o que seria um “lado obscuro dele”, o qual é sequestrado pelo regime militar e nunca mais volta para casa. Antes disso, as cenas mostradas são nostálgicas ao público, seja com a antiga embalagem de Toddy, carros, vestimenta até a interação das crianças na rua, em uma época que o celular era algo impensado.

No decorrer das cenas, a família começa a sentir a presença dos militares, embora privilegiados, já que viviam em um endereço renomado da zona sul carioca. Na região da grande casa, em que cada filho tinha o seu quarto, o Exército passou a controlar as ruas e o que viam pelo bateu à porta, com Rubens sendo levado para “depoimento” e militares à paisana fazendo escala e vigiando o imóvel.

Nos próximos minutos, o suspense toma conta e inicia o drama da prisão, o qual vai reverberar para um trauma familiar que nos emociona, mesmo se passando mais de duas horas de filme. Vítima do regime militar, a protagonista vai para com os filhos e lá se redescobre, tornando-se advogada renomada aos 48 anos e mulher que lutou pela dignidade do companheiro, ressaltando ainda a necessidade de indenizar a todos que sofreram com tal violência.

Neste sentido, vale também ressaltar a belíssima sequência de imagens e a trilha sonora, tendo ainda o brilhantismo de Fernanda Torres e sua mãe, Fernanda Montenegro, encerrando perfeitamente a obra como a mesma, só que nos anos 2000. Corra para o cinema, #ficaadica!

Confira aqui o trailer de Ainda Estou Aqui:

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