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Em uma bicicleta, Carol realiza sonho de empreender com a ‘Chocobike’ em Sidrolândia

Sabe aquela expressão “fazer de um limão uma limonada”? Bom, ela se aplica muito bem à história de superação da Carolina dos Reis. Ao se ver desempregada, em uma nova cidade e com o mundo encarando a pandemia, ela decidiu investir em um negócio fora de sua zona de conforto, porém, muito promissor: o docinho … Continued
Jennifer Ribeiro -
(Reprodução, Arquivo Pessoal)

Sabe aquela expressão “fazer de um limão uma limonada”? Bom, ela se aplica muito bem à história de superação da Carolina dos Reis. Ao se ver desempregada, em uma nova cidade e com o mundo encarando a pandemia, ela decidiu investir em um negócio fora de sua zona de conforto, porém, muito promissor: o docinho gourmet.

(Reprodução, Liliane Costa)

Era final de 2019 quando Carol se mudou de para , então já dá para imaginar o que vem a seguir na história, né?! Sim, a pandemia. Com toda a insegurança, incertezas e medos à cerca da doença, empresa nenhuma estava fazendo novas contratações, e por isso Carol não conseguia nenhuma oportunidade de recolocação no mercado de trabalho. Foi então que ela decidiu encarar o problema e passou a buscar formas de ganhar um extra na internet. Entre uma pesquisa ali, outra aqui, ela viu que os docinhos estavam em alta, então poderia valer o risco.

Sem renda fixa, Carolina precisou recorrer aos R$ 600 do auxílio emergencial, ou seja, parte do dinheiro era para ela conseguir comer, outra parte, para investir no seu novo sonho. Durante as pesquisas, Carol começou a reparar que nas regiões de praias, muitos vendedores usavam as bicicletas como meio de locomoção e ‘ponto de venda’. Então ela pensou: “por que não?”

Como essas bikes são específicas para este tipo de trabalho, a primeira parcela do auxílio Carol usou para pagar a parte de estrutura de sua nova companheira de trabalho. E como levaria um tempo até que ela tivesse todo o valor necessário para finalizar o veículo, Carolina decidiu fazer um teste e ver como se sairia nas vendas.

(Arquivo Pessoal)

“Eu peguei uma caixinha e fiz 20 docinhos. Saí pelo centro da cidade e consegui vender tudo em menos de 15 minutos. Fiquei muito surpresa”, conta.

Animada com o sucesso do seu dia de estreia, ela decidiu sair no dia seguinte com a mesma quantidade para vender. “Só que era sábado e aqui, o comércio não é tão movimentando igual de Campo Grande”, pontua ela. “Então, nesse dia, não consegui vender nada”, lembra a empresária.

Após alguns dias aguardando cair mais um dinheirinho para investir na terceira remessa de doces, Carol partiu para o centro da cidade e por fim, vendeu todos. A partir daí, as pessoas passaram a comprar e indicar os docinhos, ao ponto da empresária se sentir confiante para cair de cabeça no seu novo empreendimento. Bicicleta pronta, era só se jogar no novo mundo cheio de possibilidades.

Chocobike

Talvez você até tenha visto um vídeo de Carol chegando para trabalhar. Isso porque uma publicação dela viralizou muito rapidamente nas redes sociais, somando mais de 300 mil visualizações. Sobre isso, ela conta: “Quando eu comecei com a bike, os funcionários de um mercado da cidade sempre compravam os docinhos. A Fernanda, proprietária de lá, sempre me incentivou muito. Hoje ela deixa eu ficar na frente do mercado, como um ponto fixo de vendas”, conta Carol. “O vídeo que viralizou sou eu chegando para trabalhar lá. Um dos rapazes do mercado me filmou chegando, postou e no fim, viralizou. Ele fez o marketing pra mim e fico muito agradecida”, pontua.

Atualmente, Carol já adaptou sua cozinha para preparar os produtos com mais conforto, atualizou seu catálogo para atender eventos, expandido cada vez mais os negócios. Além de Sidrolândia, ela também recebe pedidos de Campo Grande. Sobre a possibilidade de voltar para a capital, a empresária é categórica: “Só se for pra abrir uma franquia”. No momento, ela está feliz na cidade que acolheu seu sonho de prosperar.

E pra quem começou produzindo brigadeiro, beijinho e brigadeiro de Ninho com Nutella, hoje Carol conta com um catálogo com opções em cookies, brownies, bolos, bolos de pote, bombons e uma infinidade de sabores e combinações em brigadeiros. E para produzir os quase 5 mil docinhos mensais, ela conta com a ajuda do marido, do filho, da irmã – durante as -, e da mãe, que veio de passar as férias de fim de ano e até hoje está na casa da filha, colaborando com as encomendas que só aumentam.

(Arquivo Pessoal)

A rede de apoio é tão grande e importante, que Carol tem se sentido motivada para dividir com outras pessoas, tudo o que aprendeu nestes 4 anos de empreendedorismo. É que nas últimas semanas ela tem recebido muitas mensagens de pessoas de diversos estados do país, que pedem dicas sobre o mundo dos negócios e da confeitaria.

“Eu quero investir mais em vídeos. É uma forma de retribuir todo o carinho que eu recebo de pessoas que eu nem conheço. Muitas pessoas perguntam como eu comecei, o que fiz para chegar até aqui. Eu comecei minha vida do zero. Meu trabalho me salvou e minha experiência pode ajudar outras pessoas”, pontua.

Para fazer sua encomenda, é só entrar em contato pelo telefone (67) 99168-0198.

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