Com exibição de documentário, Arquivo Público Estadual expõe o processo de construção dos símbolos de MS

Em comemoração aos 47 anos de criação do estado de Mato Grosso do Sul, o Arquivo Público Estadual realiza a exposição “Os Celeiros de Farturas”, sobre o processo de construção dos símbolos estaduais. A temporada expositiva tem início na quinta-feira (10).

A exposição tem foco nas escolhas de símbolos do estado, como o brasão de armas e bandeiras, que passou por um concurso, bem como a construção do hino. O objetivo é contar a histórias desses símbolos (bandeira, brasão e hino). Assim, serão expostos documentos originais, cartas, rascunhos, documentário, a primeira bandeira e textos explicativos.

Toda a programação e exposição acontecem no prédio do Memorial da Cultura e da Cidadania Apolônio de Carvalho. A programação começa às 8h30, com execução dos hinos nacional e estadual, pela Banda Marcial da Política Militar do Estado de Mato Grosso do Sul. Haverá também hasteamento de bandeiras na entrada do prédio.

A exposição fica até o dia 15 de janeiro de 2025. O Memorial da Cultura e da Cidadania Apolônio de Carvalho fica na Avenida Fernando Corrêa da Costa, 559, Centro.

Divisão do Estado

No dia 11 de outubro de 1977 a assinatura da Lei Complementar n° 31 criou o Estado de Mato Grosso do Sul. A criação do Estado ocorreu a partir da “divisão” ou “desmembramento” das áreas antes pertencentes ao Mato Grosso.

A instalação de Mato Grosso do Sul ocorre em 1° de janeiro de 1979, sendo que no período entre a criação e a instalação de fato, ainda era parte do Mato Grosso. Assim, essa transição foi marcada por ações, que eram organizadas a partir de Campo Grande. Entre as ações, estavam articulações e organização do futuro governo, bem como, a escolha de seus símbolos.

Logo após a criação, em 11 de outubro de 1977, um concurso tinha intenção de escolher o hino oficial do recém-criado Estado. Contudo, a história conta que nenhum texto agradou o suficiente a comissão julgadora.

Dessa forma, às vésperas do dia 1º de janeiro de 1977, um grupo de pessoas recebeu um chamado, às pressas, para compor a letra do hino. Seguindo uma partitura do maestro gaúcho Radamés Gnattali, a população conheceu o hino tocado em cerimônia no dia seguinte, no teatro Glauce Rocha.

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