Contagem regressiva: carnavalescos levam ‘cores e formatos’ para Praça Aquidauana

Bloco vai passar pelo local no dia 3 de fevereiro e intenção é deixar um legado, com a praça mais bonita para outros eventos culturais

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Praça Aquidauana vista do alto. (Fernando Antunes/Arquivo Pessoal)

“A gente pensou em requalificar a praça Aquidauana, a qual ocupamos desde 2016. É um local muito bem localizado, centralizado e é um ponto histórico, que faz parte do Centro, estando perto da Morada dos Baís, da Ferrovia, do Mercadão, ou seja, a cidade já viveu muito neste espaço. Só que a praça, a cada ano, está mais degradada e aí decidimos colocar em prática esta antiga ideia”.

O depoimento é da arquiteta e urbanista e organizadora do bloco Calcinha Molhada, Raína de Alencar Menezes, de 37 anos, que participou da força-tarefa para levar “cores e formatos” ao local, no último fim de semana. A ação inclusive será encerrada no próximo domingo (21) e o bloco deve desfilar no próximo dia 3 de fevereiro de 2024.

Praça está cheia de cores. (Alicce Rodrigues/Jornal Midiamax)

Por volta de agosto do ano anterior, Raína se juntou a outros carnavalescos e então fizeram uma vistoria na região. “A gente queria entender melhor o espaço e como melhorar a estrutura para o Carnaval deste ano. Foi quando nos deparamos com um lugar esquecido e a praça mais degradada, só que a nossa intenção sempre foi usar o espaço e dar uma contrapartida, quando veio a ideia de pintar a praça e levar carinho e atenção para o local, então, fomos atrás de parceiros e patrocínio”, disse.

Em seguida, artistas de rua foram convidadas para o projeto. “A Gabi Bonifácio e a Tita elaboraram o projeto junto com a gente. Elas foram as cabeças da intervenção artística e todos nós fomos trabalhando em parceria para chegar a este resultado e deixar este legado. Agora, a praça vai estar mais bonita, as pessoas vão se interessar mais em fazer outros eventos culturais na região e a vizinhança também vai poder usufruir”, argumentou.

Por fim, Raína ressalta que Carnaval não chega para degradar e nem destruir o patrimônio, mas, sim, é um evento que cria memórias, assim como este novo espaço.

(Alicce Rodrigues/Jornal Midiamax)
(Alicce Rodrigues/Jornal Midiamax)



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