Achado não é roubado? História de perdas tem reviravolta e desfecho surpreende em Campo Grande
Você faria o mesmo? Mãe e criança ficaram para fora de casa durante toda a noite após perderem chaves e celular, até que um gesto mudou tudo
João Ramos –
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“Achado não é roubado e quem perdeu foi relaxado”? A língua portuguesa até conta com esse lema “malandro”, mas, na prática, nem todo mundo leva a frase ao pé da letra. Em Campo Grande (MS), uma moradora consciente chamou a atenção justamente por refutar a expressão popular. Com um gesto nobre, ela conseguiu salvar o dia de outra campo-grandense, já aflita por suas perdas.
O caso aconteceu nesta terça-feira (5), quando celular e um molho de chaves extraviados na rua deixaram uma moradora do bairro Nova Campo Grande para fora de casa e sem comunicação. Em desespero por não conseguir entrar na própria residência e sem o celular para pedir ajuda a alguém após perdê-los por aí, a campo-grandense foi surpreendida com uma rara atitude de honestidade.
A responsável pelo desfecho feliz é Deyse Cardoso, monitora escolar na Capital. Ela mora no Jardim Carioca e, nesta terça-feira (5), ao passar pelo Nova Campo Grande, se deparou com o molho de chaves e o celular jogados na sarjeta.
O fato aconteceu na Avenida Sete, uma principais ruas do bairro, por volta das 18 horas. Assim que encontrou, a monitora recolheu os objetos perdidos e levou para casa. Sem pensar duas vezes, Deyse se colocou no lugar do outro e, por isso, decidiu postar o achado em um grupo do bairro para tentar localizar o dono.
Ao divulgar que encontrou os itens, logo tratou de avisar aos demais moradores: “só devolvo mediante a comprovação do dono ao digitar a senha”.
“É tão bom quando você se sente em paz por ter feito algo bom”
A publicação não demorou a se espalhar e, cinco horas depois, por volta das 23h, chegou até a moça que havia extraviado os objetos. Na sequência, o contato entre as duas foi estabelecido e Deyse então levou os pertences para a dona deles no bairro vizinho.
“Ela ficou tão feliz. Estava desesperada porque perdeu a chave da casa junto, então não conseguia entrar na casa e não tinha como ligar para ninguém porque estava sem celular. Estava até na casa de uma vizinha por isso. E quem mais ficou contente não foi nem a mãe, mas sim a criança. O sorriso da filha dela me deixou ainda mais feliz”, conta a monitora ao Jornal Midiamax.
Deyse relata que se agiu como gostaria que alguém tivesse agido caso estivesse na mesma situação. “Porque hoje em dia a maioria das coisas fica no nosso celular, aplicativo de banco e tal”, completa.
Já sobre a reação da dona dos objetos, a monitora diz que “ela ficou muito agradecida, porque é raro acontecer isso. A maioria das pessoas que encontram um celular na rua, a primeira coisa que pensam é em tirar o chip e já começar a usar, né?”.
Por fim, ela se diz realizada por ter ajudado outras pessoas com um simples gesto de honestidade. “É tão bom quando você se sente em paz por ter feito algo bom. E assim Deus nos abençoa mais e mais”, finaliza, dando uma lição de generosidade.
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