Pod.RirMS: Família de capoeiristas mostra arte ensinada a crianças a partir dos 2 anos de idade

Projeto começou com a professora “Pindorama”, que abandonou carreira na administração para retomar capoeira. Atualmente, projeto atende centenas de crianças.

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(Marcos Ermínio/Jornal Midiamax)

A importância da prática da capoeira na formação das crianças, abordando as mais diversas linguagens da educação. Este foi o tema do Pod.RirMS, exibido nessa quinta-feira (27), em Campo Grande.

Mãe, na segunda geração de capoeiristas e filha de um professor de educação física, Priscila Silva Coutinho Buytendorp, a professora “Pindorama”, seguiu o mesmo caminho. A descoberta ocorreu há 13 anos, mas, teve um intervalo quando ela decidiu estudar administração, se casou e passou um tempo se dedicando a profissão e a família, buscando um novo sentido com a capoeira.

“Eu sempre falo uma frase de um mestre, que a capoeira está no nosso arquivo biológico. E eu fiz capoeira quando mais nova, por quatro anos. Depois, meu mestre foi embora para Ilha Solteira (SP) e aquilo ficou marcado em mim, até mesmo sem eu perceber. Cresci, me casei com o ‘Mamute’ e tivemos a nossa primeira filha. Foi quando não percebi mais sentido e o meu marido me perguntou: Você não fazia alguma coisa antes de me conhecer?”, relembrou.

Mãe de primeira viagem e cansada, Priscila relembrou que fez capoeira. “A partir daí retomei e o meu marido, meu pai, a família toda na verdade, se tornaram meus alunos. Sinto que a música, na capoeira, transmite um recado, conta histórias ou então anuncia algo que vai acontecer naquele momento. E levo este trabalho no nosso projeto e também dentro das escolas estaduais. Em uma delas, são 205 crianças, de 3 a 5 aninhos, que aprendem a prática da capoeira”, disse.

Desta forma, além de professora, Priscila atua como pesquisadora de processos didáticos e ensina a capoeira com linguagens artísticas, histórias musicais e de luta que integram o universo da capoeira. Neste conceito, ela desenvolve o método “Vem pra Roda, Vem Brincar “, como um resgate da cultura popular.

Veja aqui a entrevista completa:

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