O Bioparque Pantanal fez o maior mistério sobre o nome do novo animal que agora vive no complexo. A chegada de uma loba ao plantel, e com recinto já estabelecido no ponto turístico, foi anunciada nesta quarta-feira (22), com uma ponta solta envolvendo o batismo do animal.
Em vídeo compartilhado nas redes sociais, o Bioparque apresentou a espécie, que também é conhecida como cachorro-do-mato, e convidou a todos para a inauguração de seu espaço na área externa do local. No entanto, para aguçar a curiosidade, uma surpresa ficou para depois.
“Ela já tem nome! Foi batizada com o nome de uma artista sul-mato-grossense. Quem vocês acham que é?”, indagou o ponto turístico, prometendo revelar a alcunha da lobinha no ato da “estreia” oficial de seu espaço.
Mas o mistério durou pouco, já que, às 11h desta quinta-feira (23), com a inauguração do recinto do animal, foi revelado que a loba ganhou o nome de Delinha. Sim, o cachorro-do-mato do Bioparque Pantanal será conhecido e chamado por todos pelo nome da eterna dama do rasqueado, ícone da música sul-mato-grossense de raiz.
Para a inauguração do recinto, que fica ao lado do espaço dos jacarés, na área externa do complexo, o filho de Delinha, João Paulo Pompeu, esteve presente e tocou uma moda de viola aos que acompanhavam a cerimônia. Além disso, máscaras com o desenho de um lobo foram distribuídas para as crianças que visitavam o Bioparque na manhã desta quinta.
Delinha, a loba do Bioparque Pantanal
Delinha, a nova moradora do Bioparque Pantanal, foi resgatada da natureza, órfã, aos dois meses de vida, em Nova Andradina (MS). O resgate foi feito pelo Corpo de Bombeiros, que levou o animal para o Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), onde cresceu e se adaptou ao convívio com humanos.
E foi por ser considerada inapta para voltar à natureza que a loba (ou cachorro-do-mato) ganhou um novo lar no Bioparque. Agora, sua história será contada aos visitantes e também servirá para impulsionar campanhas de preservação e conservação de espécies.

Vale lembrar que o Bioparque Pantanal abriga, justamente, animais que não conseguem mais viver em seu habitat natural, como a sucuri Gaby e outros resgatados pelo Cras.
“Como seguimos o conceito moderno de aquários e zoológicos, só temos em ambiente controlado animais que não podem voltar para a natureza, que geralmente são apreendidos, ou de tráfico ilegal de animais. Aqui os animais não são objetos de contemplação”, garante ao Jornal Midiamax a diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri.



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