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Conhecido como ‘Dr. do Chamamé’, Ramão Martins morreu nesta terça-feira aos 71 anos

Ramão estava internado no Hospital da Cassems e não resistiu a uma parada cardíaca. Ele deixa esposa, filhos e netos
Graziela Rezende -
Ramão Martins (Arquivo Pessoal)

O acordeonista Ramão Francisco Anis Martins morreu na madrugada desta terça-feira (26), em Campo Grande, aos 71 anos. Ele estava internado no da e não resistiu a uma parada cardíaca, conforme informou ao Jornal Midiamax o amigo e produtor cultural Orivaldo Mengual, de 61 anos.

“A esposa dele me ligou, ainda durante a madrugada, para informar sobre o falecimento. Ramão era o meu amigo pessoal, o melhor amigo e perdermos um grande ser humano, além de um ícone. Ele sempre estava disposto em estar conosco, em tocar o chamamé raiz, o tradicional”, afirmou Orivaldo.

Recentemente, no último dia 15 de agosto, Orival diz que Ramão comemorou o aniversário rodeado de amigos e muita música, o que consideram uma despedida. “Ele reuniu cerca de 300 pessoas na chácara dele, o Recanto do Chamamé. E lá tinham até músicos da tocando com ele”, contou.

No entanto, nas últimas duas semanas, Ramão esteve internado. “Ele chegou a ter um problema cardíaco na época da pandemia e ficou quase 30 dias na UTI [Unidade de Terapia Intensiva]. Foram ao todo cerca de dois meses internado, mas, depois ele ficou bem e continuou a vida normal. Tocou conosco no último sarau do Chamamé, no dia 3 de julho”, relembrou o amigo.

Ramão apreciava o chamamé tradicional, diz amigo

Ramão Martins (Arquivo Pessoal)

Conforme o amigo, Ramão apreciava o chamamé tradicional, sem as “invenções de hoje em dia”.

Além disto, ele é um dos fundadores do Instituto do Chamamé e batalhava muito por manter a chama cultural deste gênero.

O artista nasceu e cresceu em Vista Alegre, distrito de Maracaju e, ainda pequeno, participava com sua família dos bailes de chão batido nas fazendas da região e já demonstrava grande interesse pela música, onde se concentrava observando os músicos tocarem.

Autodidata, Ramão escutava as músicas no rádio ou numa velha vitrola e depois treinava com afinco até conseguir tocar igual.

Ramão também descobriu outra paixão em sua vida, a Medicina e, jovem, mudou-se com a família para , onde ingressou na tão sonhada faculdade, passando a dividir seu tempo entre os estudos, o trabalho e ainda encontrar momento para o seu lazer predileto, de tocar seu acordeom.

Foi o primeiro médico a atuar em Bodoquena – onde foi prefeito várias vezes, além de músico e compositor, com participação em diversos festivais de chamamé na América do Sul.

O velório dele ocorre na Pax Real na Avenida . Já o enterro está previsto para as 17h30.

Ramão deixa a esposa, dona Sônia Zanuti, além dos filhos Welligton, João Dionísio e Alessandra Perla, e os netos Amanda, Aline, Artur, Willian e Lorena.

Veja a nota de pesar da FCMS:

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