Guerra no céu: araras e pássaros ficam ‘irritados’ e até destroem drone em MS; veja o vídeo
Em um dos casos, ave atacou drone e, com o impacto, equipamento bateu em árvore e teve câmera danificada. Prejuízo é de ao menos R$ 2 mil.
Graziela Rezende –
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Imagine a cena: as araras estão ali tranquilas, perto do ninho, quando aparece algo por perto, com um barulho semelhante a um enxame de abelhas. E, se até a Nasa, no ano de 2017, confirmou que o barulho era mais irritante do que o de carros, como é que ficariam os pássaros por perto? Irritados também!
Acostumados a manusear drones, durante vistorias em casas e comércio, para a instalação de placas solares, o engenheiro de energia Jean André Sausen, de 26 anos, já perdeu a conta de quantas vezes precisou abaixar o equipamento por conta da presença de animais.
“Eu trabalho com isso há 3 anos e já tive vários episódios em Campo Grande, Jardim e Dourados. O drone é essencial para fazermos a vistoria nos telhados e também para termos uma visão geral da estrutura do solo. Só que, muitas vezes, assim que a gente sobe, percebemos a irritação deles”, afirmou Jean ao Jornal Midiamax.
Araras ficam ‘barulhentas’ ao presenciar drone, diz engenheiro
Recentemente, em uma propriedade rural, o engenheiro disse que ‘levantou’ o equipamento e as aves começaram a tentar derrubá-lo.
“As araras, por exemplo, ficam barulhentas. Elas e outras aves começam a rodear o drone e o barulho, que acho que para elas é como um enxame de abelhas, faz elas quererem atacar, principalmente, quando tem filhote no ninho”, comentou.
Segundo Jean, a preocupação maior é que nenhum animal fique ferido e, ao mesmo tempo, o equipamento não tenha danos. “Parece uma verdadeira guerra no céu e, ultimamente, está acontecendo bastante. A hélice do drone gira muito rápido e eu fico preocupado em baixar o drone, primeiro por questões ambientais e segundo para não danificar o equipamento, que é caro”, explicou.
Recentemente, o engenheiro usou a própria rede social para falar sobre o assunto, comentando dois casos de ataque em Campo Grande e três em Dourados, na região sul do estado. Nesta mesma cidade, o representante comercial Jorge Alexandre Rader, de 45 anos, também citou um episódio.
No caso dele, o drone é usado para fazer vistorias em obras, tanto residenciais quanto comerciais. “Foi um voo de menos de 5 minutos. Nós já estávamos finalizando e, na hora de descer, os pássaros apareceram. Acredito que tinha algum ninho por perto e eles então bateram no drone, quebrando a câmera”, argumentou.
Com o impacto da batida, Jorge explica que o drone foi arremessado em um galho de árvore que estava perto. “A câmera ficou destruída e o prejuízo foi de R$ 2 a R$ 3 mil, já que é o principal do equipamento”, finalizou.
Veja alguns momentos da irritação das aves com o drone:
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