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Apaixonada pelo karatê, campo-grandense se torna a 1ª mulher faixa-preta no American Kenpo do Brasil

Junto ao marido, a atleta começou a praticar artes marciais há 19 anos
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Camila trocou de faixa nesta semana.
Camila trocou de faixa nesta semana.

As artes marciais e o karatê, embora mantenham a tradição, vêm se desenvolvendo e ganhando várias vertentes no decorrer dos anos. Nestas adaptações, a campo-grandense e professora de inglês Camila Geber se tornou a primeira mulher a conquistar faixa-preta no American Kenpo do Brasil.

Camila conta que treina karatê desde 2003, quando conheceu o esposo, o sensei Marcio Atalaia. De início, não se afeiçoou com a arte, mesmo o marido insistindo para praticar. Mas o se tornou algo mais, começando a cativar e se tornando um estilo de vida.

“Me apaixonei pelo Kenpo quando vi pela primeira vez. Nunca tinha visto nenhuma arte marcial parecida, pois não tinha apenas a parte de luta, mas também é voltada para a defesa pessoal, o que acredito ser muito importante para todas as mulheres terem conhecimento, pois isso pode salvar uma vida”, disse.

Para quem pratica, a modalidade é descrita por sua luta que vai da simplicidade à sofisticação. O que leva uma jornada de paciência e muito treinamento. O Kenpo não é encontrado com facilidade em Mato Grosso do Sul, por isso, o casal foi em busca de conhecimento com associações internacionais. No último domingo (9), ela finalmente conquistou a graduação da faixa.

“Meu marido hoje é o brasileiro mais graduado no mesmo sistema. Ele é faixa-preta 5°dan. Nossa Grande Mestre é a norte americana Doreen DiRienzo, ela é faixa-preta 10° dan. Ela é de Massachusetts, nos Estados Unidos. Hoje sou a primeira mulher no Brasil graduada faixa-preta no American Kenpo Karate de Ed Parker, pelo dojo Atalaia’s Kenpo Karate Brazil”, conta.

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Família se une no esporte. (Foto: Divulgação/Leitor Midiamax)

O casal se mudou para Ponta Porã, onde Marcio estuda medicina. Ele conheceu a técnica Kenpo por meio de um e logo se interessou. Até o filho já está seguindo os passos dos pais e treina junto.

“Quando ela me conheceu eu já treinava, mas ela não se interessava por artes marciais, até que apresentei o Kenpo, que tinha diversas técnicas de defesas pessoais tanto na forma física como para se defender, melhorar a mente, corpo, a confiança. Isso é o Karatê. Comecei a pesquisar mais e hoje somos os únicos brasileiros diretamente ligados à árvore da família Kenpo de Ed Parker”, disse.

Para difundir a arte em Mato Grosso do Sul, o casal criou amigos e um canal nas redes sociais, o @kenpobrasiloficial.

 

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