Almir Sater diz que não queria voltar a fazer novelas e revela o motivo: ‘atrapalha muito’

Na primeira versão de “Pantanal”, Almir Sater viveu o peão Trindade; no remake, o violeiro interpreta Eugênio, o chalaneiro

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Almir Sater nas duas versões de "Pantanal"

Almir Sater admitiu que não tinha qualquer intenção de voltar a atuar em telenovelas, após 16 anos longe do gênero. Antes do remake de “Pantanal”, sua última participação em um folhetim foi em “Bicho do Mato” (2006) na Record TV, onde teve grande destaque.

Até chegar à Record TV, o violeiro estreou em “Pantanal” (1990)”, protagonizou “A História de Ana Raio e Zé Trovão”, ambas na extinta Manchete, e fez “O Rei do Gado” (1996) na TV Globo. Retornando em 2022 no remake da história que o lançou, Sater confirma a falta de vontade de realizar esse tipo de trabalho.

“Realmente, não estava mais nos meus planos. Eu sou músico, e a novela prende muito a gente e acaba atrapalhando. Quando estamos numa, até tocamos pior. Com ‘Pantanal’ agora nem tem sido tanto assim, porque eu tenho tocado muito nas cenas e nos bastidores”, explicou o ator e cantor, que atualmente vive o chalaneiro Eugênio no remake da trama de Benedito Ruy Barbosa.

“O Eugênio é um personagem muito mais do Bruno [Luperi, autor da adaptação] do que do Benedito. Na primeira versão, tinha um chalaneiro, vivido pelo Ivan de Almeida, mas ele não mantinha essa relação próxima com os personagens de diferentes núcleos. Para mim, tem sido um prazer. Mesmo depois de tanto tempo, não senti dificuldade em voltar para a frente das câmeras. Quando o texto é bom, fica tudo fácil”, declarou, em entrevista ao jornal “O Globo”.

Na primeira versão de “Pantanal”, Almir Sater viveu o peão Trindade, que agora é interpretado por seu filho Gabriel Sater na regravação da Globo.

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