“Todos os oficineiros são profissionais capacitados que saíram do movimento hip hop e que hoje atuam no com um bom conceito e com isto mudaram a realidade de suas vidas e de suas famílias”, explica Angela Finger, produtora cultural responsável pelo “Sementes das Ruas”.

Ainda segundo a organizadora, as oficinas podem proporcionar vários benefícios. “As oficinas de hip hop promovem a melhoria do ritmo, da flexibilidade, da agilidade, coordenação motora, reduzem o stress, aumentam a autoestima, combatem a depressão, reduzem a obesidade, beneficiam no processo crítico e criativo, na leitura e redação, enriquecem o vocabulário, motivam o hábito da leitura, estimulam a imaginação e o exercício do pensar”, completa.

Breaking com o B-boy Fabinho Iframe (Divulgação)

 

Oficinas

O conteúdo será dividido em 10 aulas para cada oficina, que estarão disponíveis nas do projeto. Será postada uma videoaula de cada segmento por semana.

Mais informações sobre o projeto podem ser encontradas através do perfil @sementedasruas. Você também pode conferir informações sobre as aulas no canal do Youtube.

O projeto foi aprovado no Edital do Fundo Municipal de Investimento Cultural (FMIC) n. 16/2019.

General R3 dá aula sobre poesia (Fotp: Divulgação)

 

Hip Hop

O hip hop nasceu nas ruas e propõe valorizar a ocupação dos espaços públicos, criando uma identidade cultural. Mais que um gênero musical, é uma cultura popular, que surgiu nas comunidades de origem africana, caribenha e latina, localizadas nos subúrbios de Nova Iorque, em meados da década de 1970, em um contexto urbano violento, onde predominava a criminalidade, os jovens tinham apenas as ruas como forma possível de lazer.

No Brasil, o berço do hip hop é a cidade de São Paulo. Na década de 1980, ocorriam festas e encontros de jovens. Nestas festas, foram formados diversos artistas de renome, como Thaíde, DJ Hum, Rappin Hood e os próprios Racionais MC’s.