Entenda o significado da arte de indígena Kadiwéu que está dando o que falar em Campo Grande

Artistas que realizaram a obra explicam o que está por trás da imagem estampada em prédio na rua 14 de Julho

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Hyper e Gramaloka diante da arte que grafitaram na Capital
Hyper e Gramaloka diante da arte que grafitaram na Capital

Painel gigante estampado em um prédio na esquina entre as ruas 14 de Julho e 15 de Novembro, no centro de Campo Grande, está chamando atenção de toda a população.

Não é preciso passar pelo local para se interessar ou “curiar” sobre a figura, já que a imagem circula frequentemente nas redes sociais. Os campo-grandenses estão encantados com a beleza e a majestosidade da obra que retrata uma indígena Kadiwéu com elementos da cultura dessa etnia.

O tamanho da arte impressiona, as cores vibrantes chamam atenção, e cada detalhe salta aos olhos na pintura realizada pelos artistas mineiros Hyper e Gramaloka, que concluíram o grafite sobre a etnografia e povos originários esquecidos pela sociedade na lateral do prédio.

Arte embeleza com cores vibrantes e chama atenção em uma das principais ruas da cidade

Grávida, a indígena grafitada segura uma espada de São Jorge e carrega uma arara-canindé em seu ombro. Felizes com a enorme repercussão do painel artístico, os realizadores da obra revelaram qual o significado por trás da imagem.

“A gente queria agradecer o carinho de todo mundo aqui da cidade. Passamos esses dias pintando aqui, tendo muito contato com as pessoas, foi muito legal. Quero agradecer todo mundo que compartilhou, que veio pra poder ver”, iniciou Hyper, em vídeo gravado pela Sectur.

O artista ainda explicou o conceito da obra. “E a nossa mensagem com essa pintura é que a gente gostaria que os nativos, os povos originários, principalmente aqui da região, que tem bastante, que a gente olhasse com mais carinho para essas pessoas, pra essa cultura, que a gente pudesse ver essa grandeza deles. Então, a mensagem da pintura é essa, o que a gente vem dizer é isso, queríamos muita atenção pra esses povos aí, eles merecem muito respeito”, finalizou ele. “Obrigado aí”, complementou Gramaloka.

 

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