Pular para o conteúdo
MidiaMAIS

Com aulas suspensas, mães de Campo Grande revelam desafios para lidar com crianças em casa

Entre atividades diferentes e dinâmicas, objetivo é tentar manter a normalidade até a volta presencial das aulas
Arquivo -

A pandemia do já completou 1 ano em Março de 2021. Ao longo desse tempo, uma das principais instituições que sofreu com as mudanças foram as escolas, já que as crianças e adolescentes passaram a estudar em casa. Mas não só eles sentiram o impacto dessas mudanças, os pais também. Agora, algumas escolas já têm perspectivas de volta, enquanto outras não. Por isso, o MidiaMais conversou com duas mães de para entender quais foram os desafios do ensino remoto no início da pandemia e como elas se adaptaram ao longo do tempo.

Diene Perin tem 38 anos e trabalha como assistente contábil de um frigorífico. Como a sua área de atuação é considerada essencial, ela continuou trabalhando presencialmente. Porém, seu filho João Ivo Perin, de 8 anos, precisou ficar em casa. Como Diene não tem família em Campo Grande, o garoto teve que morar com a tia por um tempo em , onde começou a se adaptar com as aulas à distância.

Ensino remoto
João assistindo aulas em casa (Foto: Arquivo Pessoal)

“Minha irmã é professora, então ela já tem uma didática boa para lidar com criança, ela organizou os horários pela manhã eles podiam dormir até mais tarde um pouco, na parte da tarde aula e depois da aula ela criava brincadeiras, experiência, tudo era feito no quintal para eles poderem gastar energia”, explicou a assistente contábil.

Cada dia era uma atividade diferente para que João não sentisse tantos os impactos na pandemia. Além de dinâmicas, brincadeiras e atividades no jardim, o estudante também contou com a companhia da prima, que tem a mesma idade.

Outra dificuldade enfrentada por Diene foi a crise de pânico e ansiedade desenvolvida por não ver o filho com frequência. Ela e o marido também precisaram explicar para a criança o momento que o mundo estava vivendo.

“Ele tem apenas 8 anos e tive que ter conversas de gente grande, explicando o que estava acontecendo e dar esperança a ele que as coisas voltariam ao normal aos poucos, mas que teríamos que ser fortes para passar por tudo isso”, explicou a mãe.

No 4º no Ensino Fundamental, João voltou para Campo Grande esse ano. Nas duas semanas em que Campo Grande ficou em Lockdown, Diene precisou levá-lo para o serviço na parte da manhã. Ela também foi dispensada no período da tarde para acompanhar o filho com as aulas online. Mas agora tem esperanças de que volte com sua rotina normal com o retorno das aulas presenciais.

“Não aguento mais fazer tarefa”

A fisioterapeuta Mayara Barbeta Vieira, 26 anos, tem trabalho em dose dupla. Ela e o marido João Luiz são pais de gêmeas de 4 anos, a Alice e a Sofia. Acostumadas a uma rotina escolar, as crianças sentiram muita diferença quando precisaram trocar a sala de aula pela a de casa.

Mayara contou que a família sentiu bastante dificuldade no início, principalmente para conciliar o trabalho de ambos com os cuidados em casa, mas que o fator principal para manter a rotina foi a criatividade. “Cada dia inventávamos uma brincadeira nova conciliando com as atividades”.

Para a fisioterapeuta, o momento mais difícil da pandemia foi explicar para as meninas o porquê de não estarem indo mais para a escola. Com a quarentena, as crianças passaram a fazer as atividades em casa acompanhadas pelos familiares, mas nem sempre o rendimento era igual no ambiente escolar, o que é completamente normal.

Questionada sobre como superou as dificuldades, Mayara contou que o apoio familiar faz toda a diferença. “Graças a Deus com a ajuda da família pois quando as meninas ficavam ociosas por já estarem cansadas de fazer as atividades íamos a casa de alguém ou a pra praças para distraírem um pouco”.

Alice e Sofia fazendo atividades em casa (Foto: Arquivo Pessoal)
Alice e Sofia fazendo atividades em casa (Foto: Arquivo Pessoal)

 

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Dólar fecha em ligeira alta e volta a R$ 5,30 com sinais de presidente do Fed

VÍDEO: Paraguai expulsa do país líder mexicano ligado a cartel de drogas

Suspeito de assassinar jovem encontrada em matagal é preso em Corumbá

Moraes quer ouvir PGR sobre pedido para investigar Eduardo e Gayer por ofensiva ao BB

Notícias mais lidas agora

João Resende, do Consórcio Guaicurus, foi indiciado por repasse de R$ 32 milhões a ‘empresa-irmã’

Promotor do MPMS denunciado por ‘amolecer’ investigação contra prefeito estica inquérito por mais um ano

bolsonaro

Jair Bolsonaro está com câncer de pele, diz médico

Congestionamento é registrado na Duque de Caxias após grave acidente com morte de trabalhador da Solurb

Últimas Notícias

Política

Proposta quer mudar data de posse de governador e vice em MS

Data da posse passaria do ano-novo, em 1º de janeiro, para 6 de janeiro

Cotidiano

Foco de incêndio retorna à Serra da Bodoquena e área segue em monitoramento

O fogo na região não era percebido desde terça-feira (16)

Brasil

Câmara aprova MP da Tarifa Social de Energia Elétrica por 423 votos a 36

Programa deve beneficiar mais de 17 milhões de famílias no país

Esportes

Agora líder do ranking mundial, sul-mato-grossense Vic defende título de etapa do Mundial

Mato Grosso do Sul terá a ivinhemense Victoria Lopes como representante, além do campo-grandense Saymon Barbosa, que joga ao lado de George