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Acostumados com tutor em casa durante isolamento, pets podem sentir impacto no ‘pós-pandemia’

Durante o isolamento social, em decorrência da pandemia de coronavírus, animais domésticos se acostumaram com a presença dos tutores quase que 24 horas por dia em casa. Entre um intervalo ou outro, no home office, pets ganhavam carinhos e atenção. Profissionais contam que ausência pode ter impacto no comportamento de cães e dão dicas para […]
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Durante o isolamento social, em decorrência da de coronavírus, animais domésticos se acostumaram com a presença dos tutores quase que 24 horas por dia em casa. Entre um intervalo ou outro, no , pets ganhavam carinhos e atenção. Profissionais contam que ausência pode ter impacto no comportamento de cães e dão dicas para amenizar ‘sofrimento’.

Nos últimos meses, a permanência em casa foi algo novo para o mundo, a dura realidade do confinamento. Acontece que, para os animais, a novidade não pode ser compreendida. A veterinária Cláudia Mendes explica que a nova adaptação tem seu lado positivo e negativo.

“O lado bom é que o pet ficou muito feliz, o tutor tem tempo para brincar, passear, dar carinho. Outra coisa que observamos na clínica é que quando o animal apresentava mal-estar, o tutor logo levava ao veterinário, não esperava, a carteirinha de vacinação também teve atenção, pois o tutor esteve atento. Quando trabalha demais, não acaba tendo uma visão do animal”, disse.

Se por um lado foi bom, no outro, a profissional ressalta que houve aumento nos atendimentos por intoxicação alimentar, quando o pet come algo que não se encaixa na flora intestinal. Além disso, a frequência em casa e dar alimento ‘toda hora’ colaborou para que cães e gatos engordassem.

Ainda segundo ela, o tutor já pode se orientar os sinais para que inicie tratamentos e treinos. “Quando ele sair, o cão pode começar a chorar, pode ficar estressado e estragar coisas. Não dá para brigar com ele, ele está sentindo falta, os donos devem iniciar ações que amenizem essa ausência”.

Adoção na pandemia

Existe dois tipos de grupos de pets, os animais que já conviviam com as famílias antes da pandemia, e os que foram adotados durante o isolamento, nessa classe, principalmente os cães, foram condicionados a disponibilidade de tempo excessiva, ou seja, ele ainda não experimentou a ausência por muito tempo e requer um pouco mais de adaptação.

É o caso do analista de suporte, Bruno Siqueira, adotando o Joe. Ele conta que sempre quis ter um e, nesse momento da pandemia, acabou que teve oportunidade de adotar um amigo. Prevendo a ‘despedida’ para ir ao trabalho, ele já criou distrações para que o cão não chore ao vê-lo sair de casa.

“Tinha preocupação de deixar o cachorro o dia inteiro em casa sozinho, sendo que saia cedo de casa e só voltava a noite. A gente já criou a rotina de passeios, ele até sabe os horários, vai para a porta da casa sabendo que é hora do passeio, fica todo alegre, já criamos até rotina para a alimentação. Eu já me preocupo quando voltar ao normal, porque ele ficou muito carente e dependente da gente. Quando vamos sair é meio que um desespero, porque ele começa a chorar, então dou um brinquedo, um petisco”.

Especialista em comportamento e educadora canina, Ana Clara Rosa Balbé, disse que o centro de treinamento tem recebido maior demanda de cães em março deste ano, principalmente de filhotes com problemas de socialização. Uma dica é iniciar treinos simples e gradativos dentro de casa.

“Para que os cães não sofram tanto, os tutores podem deixar ele pouco tempo sozinhos e ir aumentando gradativamente, escolher um espaço diferente da casa para fazer dele um local que o cão tenha boas experiências, como por exemplo, um brinquedo recheado ou algo que ele goste só recebendo lá, mudar a forma de alimentação fazendo com que ele busque pela própria comida. Outra coisa que pode ser feita é sair sem se despedir muito do cão e deixar brinquedos para que o cão possa interagir sozinha em sua ausência, uma garrafa pet sem tampa e sem rotulo, cheia de petiscos pode ajudar bastante”, orienta.

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