Todo mundo conhece alguma mulher de garra que nunca desistiu diante das dificuldades da vida. Também não é raro encontrar quem saiba de alguma história de violência sofrida pelo sexo feminino. São muitas as mães solteiras que levantam cedo para garantir a comida do filho e milhares as avós que doam um amor ilógico para os netos.
Ainda há muito o que mudar na sociedade para que elas sejam, de fato, valorizadas. O que não tem como negar é a força que essas mães e avós representam no desenvolvimento de bons profissionais em todas as áreas. A redação do Jornal Midiamax está recheada dessas “Marias” que servem como inspiração para aquelas que escrevem diariamente as dores e as delícias de ser mulher.
A determinação da avó materna da Karina Campos após ser abandonada pelo marido e criar os filhos sozinha faz dela a inspiração da jovem. Em um período de dificuldade em Campo Grande, Regina Aguilar viajou sozinha para trabalhar em uma fazenda de Corumbá e juntou dinheiro suficiente para garantir a boa criação das filhas.
A fé da Sueli Aparecida da Silva ajuda a filha Ana Paula Chuva a continuar acreditando. Mulher forte e independente, serve como caminho a ser seguido ao tirar o melhor das situações ruins quando precisa sobreviver ao caos.

A mãe da Dândara Ganelhú surge como mulher a ser enaltecida em uma época recheada de divas pop e ícones da militância. Maria Solange consegue se manter estilosa em meio ao trabalho e correria para proporcionar uma vida melhor para a filha. Figura independente, se constrói como ser humano a cada dia, que incentiva todos a não se preocuparem com os padrões impostos pela sociedade.

Outra inspiração de garra é a professora Maria Severina de Arruda Volpe. A mãe da repórter Renata Volpe vivia correndo de um lado para o outro para dar conta da casa, marido, dois filhos e os turnos em que dava aula. Nunca deixou que os filhos faltassem a escola e, mesmo com todos os obstáculos, serviu como exemplo para que os filhos nunca desistissem. Maria tem dois concursos, se aposentou de um turno e continuou no outro. Tem mais de 30 anos em sala de aula, mas nem quando operou do braço pegou atestado por que achava que não era nada demais.

Quem também trabalhou em três turnos para criar as meninas foi Eudélia Maria Bueno. Ela se tornou a maior força da Mayara Bueno, que garante não existir nenhuma conquista em que a mãe não tenha participado. Seja com conselhos, aprovações ou incentivos, Eudélia se tornou a representação de competência, dedicação e força.
Rosangela Fontoura se transformou em inspiração para a Renata Fontoura pela coragem de enfrentar qualquer obstáculo. A morte do marido, há 4 anos, foi um baque para toda a família, que buscou na mulher o alicerce necessário para continuarem unidos. Mesmo diante da dor, segue sendo sinônimo de felicidade.
A generosidade de Delanheve Garcete Rocha chama a atenção da filha Mylena Rocha. Gentil e inteligente, a jornalista vê na mãe o exemplo de alguém sempre disposto a ajudar os outros. Mais nova em uma família de sete irmãos, Delanheve não só foi a única que chegou a terminar colégio, como conseguiu se formar e fazer uma pós-graduação.

Vandete Paz também deixou o legado da importância de ter uma profissão. A mãe da repórter Dayene Paz moveu “mundos e fundos” para que as filhas pudessem fazer faculdade. Sem desistir, trabalhou como serviço gerais e garantiu o diploma para as garotas.
O que todas essas mulheres têm em comum? Um capítulo recheado de amor no livro da vida das nossas jornalistas, que aprenderam a ser empoderadas, profissionais, femininas e tantos outros bons adjetivos graças às ‘fulanas’ que as inspiram.