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Classe artística de MS clama por substituto da área à frente da FCMS

A classe artística tem sido uma das mais prejudicadas pela pandemia do coronavírus. Os trabalhos, em sua grande maioria, dependem da aglomeração de pessoas, o que se tornou inviável nesse momento por conta do distanciamento social. Com isso, muitos artistas ficaram sem emprego. A Lei Aldir Blanc foi um dos recursos promovidos pela Fundação de […]
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A classe artística tem sido uma das mais prejudicadas pela pandemia do coronavírus. Os trabalhos, em sua grande maioria, dependem da aglomeração de pessoas, o que se tornou inviável nesse momento por conta do distanciamento social. Com isso, muitos artistas ficaram sem emprego. A Lei Aldir Blanc foi um dos recursos promovidos pela Fundação de Cultura de que deu fôlego à classe, mas a mudança no comando da pasta causa preocupação.

A exoneração de Mara Caseiro do cargo de diretora-presidente da Fundação Estadual de Cultura preocupa a classe no Estado. Nesta terça-feira (17), o Fesc (Fórum Estadual de Cultura) fez uma assembleia para alinhar questões relacionadas ao futuro da pasta. Possíveis nomes para o assumir a Fundação não agradaram quem depende e luta pela Cultura em Mato Grosso do Sul.

O que acendeu o luz vermelha nos artistas foi o fato dos nomes que estão sendo ventilados não terem qualquer relação com a cultura. Leitor do Jornal Midiamax, formado em teatro, explicou que a substituição por alguém que não está envolvido no meio pode trazer prejuízos para toda a categoria.

“A categoria vai rejeitar qualquer nome que não seja da área pois entendemos que, para tocar uma pasta tecnicamente, precisa ter conhecimento da área. Ainda mais nesse momento sensível por tudo que estamos vivendo. Até a pessoa aprender, já acabou o governo. A pessoa demora até assimilar e a gente não pode ter esse tempo. Não podemos dar o desfrute neste momento”, ressaltou.

Para o artista, o maior receio é que “as coisas travem” com a chegada do novo presidente.

“Vamos pedir que o governador indique alguém que tenha conhecimento de política cultural, até porque isso foi um compromisso dele com a gente.”

Uma reunião com também foi pauta da assembléia desta semana do Fesc. A solicitação, ainda de acordo com o leitor, já teria sido feita através do presidente da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da ALEMS, deputado (PT).

“A dinâmica da cultura é muito diferente de outras pastas pela complexidade da compreensão desse universo. Quando você coloca alguém que não tenha essa dimensão, você acaba errando consideravelmente. Normalmente, a pessoa pensa que cultura é música, então temos uma série de ações voltada a eventos e estamos descontruindo isso há anos. Existem os eventos culturais, mas existe um pensamento de quem não é da área de compreender a cultura como evento, fazendo da política cultural um ‘eventismo’.”

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