Chegou o dia deles. Neste domingo (11) é celebrado o dia daquele que não carrega 9 meses na barriga, mas é levado para sempre no coração. O pai é a figura que, desde que a criança nasce, representa o espelho a ser seguido. Independente de como o Dia dos Pais será comemorado, a data é esperada todos os anos como a oportunidade de demonstrar o amor por aquele que é o alicerce da família.

Especialistas garantem que a participação do pai na rotina do bebê logo dos primeiros minutos de vida desperta uma melhor capacidade cognitiva na criança. A afirmação não é por acaso. De acordo com a psicóloga Renata Monteiro, o pai é a primeira pessoa que a criança conhece na sociedade e a faz entender que existe um mundo fora da relação mãe e filho.

“A figura paterna é a figura que vai trazer uma referência de autoridade. Essa pessoa vai representar a autoridade no mundo social que ele vai viver quando adulto. Quando esse pai é presente e participativo, a criança desenvolve boas habilidades sociais. Ela internaliza melhor como funciona a sociedade e os limites das relações.”

Ainda sem conseguir expressar sobre fundamentos teóricos dos sentimentos, mas sabendo muito sobre como deixar o paizão feliz, os pequenos costumam guardar os momentos com os pais no lugar mais especial do coração. A psicóloga explica que o homem afetivo cria uma relação de afeto onde a criança desenvolve mais segurança nos relacionamentos sociais na vida adulta.

Herói sem capa: momentos ao lado do pai são preciosos para as crianças

Julia Brambilla não abre mão de um dos seus passatempos preferidos: assistir filmes com o pai. A garotinha, de apenas 10 anos, é enfática ao dizer que o pai representa amor e carinho e não sente vergonha de dar um abraço apertado na hora de ir para a escola.

Quando questionada sobre o que mais gosta de fazer, a menina faz questão de contar que brincar de bola com o pai é o que a deixa mais feliz.

Herói sem capa: momentos ao lado do pai são preciosos para as crianças

Momentos preciosos também são registrados na família Saling Vilela. O pequeno Lucas, de 6 anos, fica empolgado quando lembra dos passeios com o pai. A irmã, Vitória, também é parceira nas horas de lazer e a dupla descreve fascinada sobre a última ida ao cinema. “Fomos ver Pets 2”, contam entusiasmados em coro. 

Luquinhas também revela que os presentes preferidos do pai são “vinho e cerveja”, mas o brinde deste domingo será feito com um bom churrasco.

A presença sempre ativa e constante do pai nessa relação pode ajudar as crianças a se sentirem seguras ao expandirem suas experiências pelo mundo, pontua o também psicólogo Rodrigo Torraca. Seja no shopping, parque ou em casa, o laço entre pai e filho se fortalece dia após dia criando uma ponte que deve ser, eternamente, indestrutível.