Diferente do que é visto na , os campo-grandenses não estão procurando as camisas verde e amarelo para torcerem pela Seleção durante a 2019. Com a baixa venda do “manto brasileiro”, alguns comerciantes estão por fora da tabela da competição, que será disputada pela 5ª vez no Brasil.

A entra em campo já no primeiro dia do torneio, na próxima sexta-feira (14), contra a Bolívia às 21h30. O aquecimento entre os torcedores ainda é fraco e não chega a aquecer a venda de artigos esportivos na Capital.

Algumas lojas do comércio popular pararam de vender a camisa da Seleção Brasileira com o fim da Copa do Mundo. Leandro Silva Araújo foi pego de surpresa com a notícia de que a 46ª edição da Copa América seria em terras tupiniquins. O vendedor explica que a camisa verde e amarela “quase nem sái” e que, nesta época do ano, a clientela gosta mesmo é das camisas do Barcelona, Real Madrid e Juventus.

“Sem ser na Copa do Mundo é um ou outro que procura. Depois que termina, a gente vende bem são as de times estrangeiros.”

A procura pela vestimenta dos times de fora tem uma explicação. Para Matheus Silva, de 21 anos, esse tipo de peça é usado entre os jovens para compor “um look estiloso”. A camisa azul da Seleção teve recorde de vendas durante o campeonato mundial, mas para a Copa América o que tem procura são os uniformes da Seleção Paraguaia.

“Como o time não estava na Copa do Mundo, em 2017, a procura pelas camisas do Paraguai tem sido agora para a Copa América. Vendemos tanto que nem temos mais no estoque, só na semana que vem. A final da temporada 2018/19 da NBA também fez vender bastante uniforme dos times de basquete.”