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Blocos tradicionais lembram que Carnaval de Rua continua em Campo Grande

Depois da nota oficial da Prefeitura de Campo Grande sobre o cancelamento do Carnaval da Paz na Avenida Interlagos, em trecho próximo ao Rádio Clube e à Universidade Federal, na última quarta-feira (27), muitos campo-grandenses entenderam que não haveria mais Carnaval de Rua em toda a Capital.
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Depois da nota oficial da Prefeitura de sobre o cancelamento do Carnaval da Paz na Avenida Interlagos, em trecho próximo ao Rádio Clube e à Universidade Federal, na última quarta-feira (27), muitos campo-grandenses entenderam que não haveria mais Carnaval de Rua em toda a Capital.

Em função disso, blocos carnavalescos decidiram reafirmar que a Folia de Momo continuará, mesmo com os estragos causados pela chuva no decorrer da semana. Fora os blocos da Esplanda, A Liga das Entidades Carnavalescas de Campo Grande, faz o desfile nos dias 4 e 5, na Passarela do Samba, ao lado da Praça do Papa, e a Associação dos Blocos Carnavalescos, fará o Desfile dos Blocos Oficiais dia 3, domingo, na Av. Calógeras, entre e Barão do Rio Branco.

Além, os representantes dos principais blocos trouxeram à tona questionamentos sobre como o público será remanejado à Esplanada e quais serão as medidas tomadas para a segurança e proteção das pessoas e do patrimônio histórico.

Preocupação

Victor Samúdio, do , bloco tradicional no Carnaval campo-grandense, ressaltou que o Carnaval da Paz foi retomado a pedido dos blocos para que houvesse mais pontos de festas na Capital. Outro motivo seria desafogar a Esplanada Ferroviária, para que as pessoas optassem por folias em locais mais próximos de casa, por exemplo.

“A Prefeitura precisa fazer o Carnaval, ela tem essa responsabilidade. Até então, quem fazia carnaval na cidade eram os blocos e não recebemos nenhum financiamento para isso. E de repente toda a responsabilidade também incide sobre nós. Achamos bacana ter o carnaval da Interlagos porque iria desafogar os blocos. Os problemas que ocorreram ali (na Esplanada) foram decorrentes da falta de apoio e porque a esplanada era a única opção”, ressaltou o representante do bloco.

Em 2018, Ministério público chegou a proibir o carnaval na região em decorrência da falta de segurança para os foliões e ao Patrimônio Histórico e Cultural na área tombada. A orientação aconteceu depois que moradores, comerciantes e membros da Associação da Feira Central e Turística de Campo Grande, protocolaram abaixo-assinado no órgão em março de 2018.

“Embora a gente saiba que as pessoas adotaram a esplanada, entendemos que ter outras opções também seria bom, e seria mais uma opção. Com o cancelamento a gente volta novamente lá atrás, porque a única opção de diversão volta a ser novamente a gente. Há toda uma dificuldade de fazer o carnaval sem financiamento e a nossa preocupação é não conseguir sanar problemas que a gente já tinha estudado par que não voltassem a acontecer”, disse Victor Samúdio.

Segurança pública e infraestrutura

Entre os questionamentos dos representantes dos blocos carnavalescos, como o e o Capivara Blasé estão as necessidades de reforço à segurança pública segurança pública, patrimonial e a infraestrutura para a festa.

Em reunião no início de fevereiro, o secretário adjunto da Secretaria de Justiça e Segurança Pública
do Estado (Sejusp), Ary Carlos Barbosa, garantiu que o carnaval de rua independente, deste ano, na Esplanada Ferroviária, em Campo Grande, terá a presença efetiva da Polícia Militar e de bombeiros, no local da festa e no entorno, para garantir a segurança dos foliões, artistas e ambulantes.

A dispersão do público será feita pela polícia militar, após o final das festas, que deverão ser encerradas às 22 horas. Os líderes dos blocos, solicitaram do secretário adjunto, que a polícia dê um tempo de 40 minutos a 1 hora, para os foliões deixarem o local.

Dinheiro que volta

O Carnaval este ano deve injetar 5% na economia de Campo Grande, de acordo com levantamento do Instituto de Pesquisa da Fecomércio-MS. A expectativa de incremento na economia é baseada nos resultados dos últimos anos. Os R$ 48 milhões registrados em 2018, foram 18% maior que o verificado no ano anterior (2017), de R$ 40 milhões.

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