O da Universidade Federal do Rio de Janeiro teve durante a madrugada do último domingo (2) uma perda de bens históricos e científicos incalculável. O acervo com quase 20 milhões de itens foi atingido por um que teve início às 19h30 e só foi controlado pelo Corpo de Bombeiros local às 3h desta segunda-feira (3).

O prédio, criado por D. João VI há 200 anos e que foi residência da família Real e Imperial brasileira, continha uma coleção egípcia adquirida por D. Pedro I; trono do Reino de Daomé, presenteado ao Príncipe Regente D. João VI; o fóssil humano mais antigo encontrado no Brasil, nomeado de “Luzia”; o maior e mais importante acervo indígena do país e uma das maiores bibliotecas de antropologia com documentos originais de centenas de anos. Além, o museu abrigava o Meteorito do Bendegó, siderito descoberto na Bahia, em 1784. Um dos poucos sobreviventes ao incêndio da última madrugada.

Veja abaixo alguns dos bens que estavam no acervo do Museu Nacional:

Antes do Fogo

Em 2015, o museu chegou a ficar fechado por dez dias após uma greve de funcionários da limpeza que reclamavam salários atrasados. Confira como o museu era antes da tragédia no vídeo abaixo feito por alunos dos cursos de História e Ciências Sociais em 2015:

Serviço

Os alunos do curso de museologia da UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) estão se mobilizando após a tragédia do último domingo. Os jovens pedem que todos que possuírem imagens (fotografias/ vídeos e selfies) do acervo e dos espaços expositivos, enviem os arquivos para o email: [email protected] para que seja construído um espaço digital.

Mais informações sobre os artefatos podem ser encontradas no site do Museu Nacional.