Ostentação: Joesley e Ticiana viajaram 68 mil quilômetros para casar

Casal está em outro país durante quebra de sigilo de delações

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Casal está em outro país durante quebra de sigilo de delações

Figura central do escândalo que abalou a Presidência da República e colocou o presidente Michel Temer sob investigação, Joesley Batista é tido no meio empresarial como um homem pragmático, de poucos sorrisos e intimidade moderada com os empregados. Em seu escritório, um caderno guarda frases de efeito no melhor estilo “citação da internet”, como sua definição para felicidade: “É uma fórmula matemática, igual realidade sobre expectativa”.

Se Joesley está certo, não se pode afirmar. Mas provavelmente sua equação fez parte de um plano para conquistar a a apresentadora Ticiana Villas Boas e, consequentemente, a tal da felicidade tão exata. Quando se conheceram, em 2011, a jornalista mediava um simpósio de economia do qual ele, o todo-poderoso da carne, participava. Joesley se encantou com a baiana, sem saber quem era ela.

Durante o evento, o rico empresário deu um jeito de se aproximar de Ticiana. “Ele não tinha a menor ideia de que ela era uma jornalista já famosa. Joesley não assistia à TV, passou a ver depois dela. Toda noite ligava o aparelho do escritório para ouvi-la”, conta um amigo do casal.

Até conquistar a estrela do telejornalismo da Band na época, Joesley se comportou como um lorde, apesar do jeito caipirão. Do tal simpósio saiu com o e-mail da futura mulher. O papo engrenou, e quando ela estava de férias com a prima no Peru, Joesley a fez largar tudo e voar para a Itália, onde o primeiro beijo aconteceu.

O casal tem algo em comum: ama viajar. Foi à beira de um vulcão na Tanzânia, na África, dentro de um resort, cuja diária não custa menos de R$ 2 mil, que ele a pediu em casamento. Ticiana, claro, disse sim. “Até porque, um ano antes ela tinha se casado com o banqueiro Fábio Malheiros, num festão em Salvador, e meses depois se separou ao descobrir uma traição”, conta uma amiga de longa data: “Ela é focada”.

Para selar a paixão pela namorada, Joesley percorreu 68.682 quilômetros entre vários continentes, muitos deles em seu jatinho Legacy avaliado em R$ 25 milhões. Depois da Tanzânia, ele levou a noiva e toda a família para seu aniversário de 40 anos, na Índia (5.670 km). Todos presenciaram o casamento dele com Ticiana no Taj Mahal. Faltava a lua de mel, que foi em Bora Bora (14.674 km). Mas ainda teve o grande enlace, na presença dos familiares e amigos de ambos, em São Paulo (10.755 km), num megaevento para mil convidados.

O vestido Chanel, feito sob medida para Ticiana, custou cerca de R$ 650 mil. “Ela foi cinco vezes a Paris para experimentar o modelo e fazer ajustes. Sempre no jatinho dele”, recorda uma amiga. As orquídeas, mais de 50 mil, foram as flores escolhidas para ornamentar a imensa tenda construída no terreno da empresa dele. O bufê foi o tradicionalíssimo Fasano, cujo valor por convidado pode variar de R$ 300 a R$ 1.200, conforme o cardápio. Após a festa, o casal saiu de São Paulo e foi para a região da Toscana, na Itália (9.502 km) para um tour de bicicleta por várias vinícolas. De lá, voaram até as Ilhas Maldivas (5.512 km) para descansar da aventura. São Paulo foi o último destino (13.428 km) onde a vida de casados começou para valer.

A chave do coração

Quando começaram a procurar imóveis na cidade, os dois queriam um no Jardim Europa, bairro dos milionários na capital paulista. “A Ticiana gostou de uma casa cuja negociação emperrou”, diz um amigo: “Uma noite, os dois foram jantar e na volta ele se dirigiu ao Jardim Europa e parou em frente à casa. Ticiana perguntou o que significava aquilo. Ele pegou a chave da mansão e entregou dizendo: “De presente para você”. Depois da mansão, que custou cerca de R$ 20 milhões, Ticiana ainda ganhou de Joesley uma cobertura em Nova York, no caríssimo Baccarat Residence Hotel, próximo à Quinta Avenida, que comprou por cerca de R$ 125 milhões do publicitário Nizan Guanaes, e uma ilha em Angra dos Reis, que adquiriu de Luciano Huck.

Conteúdos relacionados

bioparque pantanal fechado