Animal surgiu há três meses e foi adotado por policiais

Quem vê até pensa que, de tão à vontade, o ‘garnisé’ que surgiu pelas redondeza do 5º DP (Distrito Policial) é o dono do pedaço. E talvez seja, mesmo. Há cerca de três meses, o animal meio que surgiu do nada e comanda o espaço, ‘botando moral’ até nos gatos que também frequentam o pátio do DP. Claro, também virou o xodó dos policiais, investigadores e funcionários da unidade. Tanto que tem até nome: Stiv Chiquinho.

Segundo os funcionários da DP, que fica no bairro Piratininga, Chiquinho começa a mostrar a que veio por volta das 4h da manhã, quando começa a cantar. “Ninguém dorme aqui. Ele fica sempre numa árvore, que fica bem do lado da viatura do delegado e parece que fica tomando conta. Quando é de tarde, ele entra no prédio e fica em cima de uma cadeira na sala dos PM”, conta o investigador Roberto, do SIG (Setor de Investigações Gerais) do 5º DP, responsável pela alimentação de Chiquinho.

“Batizamos de Stiv porque é codinome de policial em operação. E Chiquinho porque ele é pequenininho”, conta Roberto, que diariamente leva milho para o bicho. “E tem que ser milho do grande, pequeno ele não quer, e nem farelo. De tarde o pessoal da limpeza providencia água. Ele é bem cuidado, já é o mascote do SIG aqui da DP”, revela Roberto.

A teoria do surgimento do garnisé é que ele tenha caído de algum caminhão de mudança. “Tanto é que nos primeiros dias ele ficou meio acuado. Mas a gente cuidou e ele ficou forte. Fica aqui cantando quando dá a hora. Entra na sala onde registra o BO e fica em cima da mesa, é uma figura”, conta Osvaldir, outro investigador.

Segundo os funcionários do DP, outros três gatos também são ‘adotados’ pelos policiais e investigadores. “O delegado mesmo alimenta uns três gatos, estão todos gordos, bem cuidados”, comenta Osvaldir.

Mas Stiv Chiquinho é especial. Além de ‘dono do pedaço’, provavelmente vai ganhar em breve uma companheira. “Nossa ideia é procurar uma fêmea para deixar com ele. Ele fica por ali, não sai daquela área. Aí a fêmea não deixaria ele tão sozinho, né?”, conclui Roberto.