Sogra e nora ultrapassaram o campo da amizade e tornaram-se mãe e filha 

Aos 55 anos, a auxiliar de enfermagem Leonice Bezerra poderia ser mais uma personagem convencional da série MANHÊ, a diferença é que, além de criar e educar o casal de filhos, Rafaela Bezerra, de 24 anos e Rodrigo Bezerra, de 27, ela quebrou o conto da ‘sogra megera' e adotou como terceira filha a nora, a universitária Fernanda Freitas, 24, tornando-se assim sua mãe postiça.

Ao falar de Fernanda, dona Leonice não dispensa elogios, em poucos minutos de conversa já era nítido o apreço que a mãezona sente pela filha que já chegou crescida em seu lar. “Ela é um ser humano excelente, um amor de pessoa, além disso, é muito estudiosa. Tenho muito orgulho dela”, descreve.

Cinco anos após sair do aconchego da casa dos pais, em Cuiabá, no Estado do Mato Grosso, para estudar em , Fernanda nunca imaginou encontrar aqui e na família de Léo – forma carinhosa como chama a sogra, o conforto e suporte emocional necessários para que pudesse se estabilizar.

“Eles são a minha família aqui, fazem de tudo pra que eu me sinta a vontade e sem dúvidas ajudam a suprir a falta que tenho da casa dos meus pais”, conta a universitária.

Amores e elogios a parte, se engana quem pensa que tudo é só regalia. Quando puxões de orelha se fazem necessários, todos os filhos têm de entrar na linha, inclusive a nora, afinal, mesmo que seja ‘emprestada', uma boa educação é uma das missões de dona Léo quando o assunto é os filhos.

Amigas, sogra e nora e mãe e filha. Quem foi que disse que para ser mãe é preciso gerar? Dona Leonice é um exemplo que o amor materno vai muito além do laço sanguíneo. Ele sempre existirá onde grandes doses de carinho, atenção e cuidado estiverem presentes.