Pular para o conteúdo
MidiaMAIS

Ex-capas da Playboy lamentam fechamento da revista: “É o fim do nu feminino com bom gosto”

Publicação deixará de circular em janeiro de 2016
Arquivo -

Publicação deixará de circular em janeiro de 2016

A Editora Abril anunciou nesta quinta-feira (19) o fim Playboy no Brasil. Foram 40 anos de histórias, belos ensaios realizados com as mulheres mais desejadas do País e entrevistas impecáveis. O R7 conversou com alguma estrelas que estamparam a publicação e o que se ouviu foram lamentações e muita tristeza.

Monique Evans, julho de 1985, novembro de 1993, abril de 1996

— Lamento muito, porque a revista tinha pessoas muito cuidadosas. Não era uma publicação vulgar, nem apelativa. Sem dizer também que a produção era muito cuidadosa com a escolha das fotografias. É uma pena.

Sheila Mello, novembro de 1998, setembro de 1999, janeiro de 2002 

— Fico triste porque a Playboy era uma revista glamourosa que deixava as mulheres ainda mais lindas. Lamento também pelos profissionais, que com isso perderam seus empregos. Quando penso na Playboy, penso numa empresa. É uma tristeza. A revista trazia muitas matérias legais, sem dizer na eficiência dos jornalistas, de toda a equipe.

Janaína Santucci, junho de 2015

— A passagem da Playboy pela minha vida foi um marco. Minha vida profissional mudou e ajudou em todos os sentidos, até emocionalmente! Ter sido capa da Playboy é especial, é algo que indescritível. Do primeiro contato até a saída da revista para as bancas, eu recebi um tratamentos de princesa, de estrela, aquilo que toda mulher gosta de receber.

Ivi Pizzott, maio de 2015

— Fiquei chocada com o anúncio! Muito me honra fazer parte da história da revista, ainda mais em uma edição em seu último ano de existência. A Playboy foi um divisor de águas na minha vida, ter posado para a revista, sem dúvidas. Sou muito grata a eles por ter mudado minha vida. Esta revista marca a trajetória de todas as suas “estrelas”. E curioso, muito gente não sabe, a revista tinha um incrível conteúdo de matérias, não era só mulher pelada.

Veridiana Freitas, abril de 2015

— Fico muito triste pois é um marco do fim da sensualidade sem vulgaridade no País. Sou fã da revista desde pequena. Vi minhas musas inspiradoras, como a Luma de Oliveira e Luiza Brunet, saindo… O sonho de muitas mulheres é se despir e ser capa e uma revista tão conceituada como esta. A Playboy representava sensualidade e glamour. Realizei meu sonho fazendo parte desta história, e jamais aceitaria me despir para outra revista sensual. Era um nu que mostrava e ao mesmo tempo escondia. O leitor sempre ficava ali imaginando algo a mais.

Fernanda Lacerda, a Mendigata, outubro de 2014

— Fico muto feliz de ter feito parte desta história. É uma pena, a Playboy sempre teve um glamour diferenciado , sempre selecionou bem suas capas.

Cintia Vallentim, novembro de 2015

— Meu sonho desde pequena sempre foi fazer uma capa da Playboy e acabou acontecendo. Fiquei extremamente feliz em realizar algo que sempre almejei. Fiquei muito triste com a notícia. Mas enfim, consegui realizar meu sonho antes do encerramento em uma das últimas capas, que será lembrada para sempre.

Iara Ramos, outubro de 2015 

— É uma notícia bem triste, porque a Playboy é uma revista bonita. Foi um grande prazer poder fazer parte de um elenco de mulheres bonitas que fizeram a revista ao longo destes 40 anos. Meu ensaio foi maravilhoso. Amei todos os detalhes, todo o tema, o roteiro, tudo foi feito com muito cuidado. Ela também realizou o sonho de muitas mulheres, muitas meninas. Meu ensaio foi uma conquista, dei um passo bem grande na minha carreira e fiquei satisfeita com toda a repercussão.

Tania Oliveira, fevereiro de 2006

— Eu lamento muito. Estou chateada porque antes mesmo de ter sido capa da revista eu era colecionadora. Sem contar que era uma publicação de credibilidade. É uma pena, sinto muito.

Thaíz Schmitt, coelhinha oficial da revista por seis anos 

— Entrei para a família Playboy uma menina e me despedi já uma mulher. Tenho muito orgulho em ter feito parte da história da revista masculina mais conhecida e conceituada do mundo. Isso nunca vai me deixar, foram muitos anos de trabalho oficialmente com a Playboy e capas da revista. A publicação é um mito, uma lenda, que envolve o sonho de ser a mulher perfeita, e eu vivi este sonho. Há 40 anos, a revista invadiu a imaginação dos homens com suas capas polêmicas ou não. O nome Playboy vai continuar sendo o símbolo máximo da beleza feminina. Lamento profundamente.É o fim do nu feminino com bom gosto e elegância.

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Caminhão invade preferencial e mata empresário em Amambai

‘Trump usa tarifas como arma política’, diz Camila Jara sobre suspensão de carne para os EUA

Padrasto agride enteado, alega ‘atitudes rebeldes’ e pai do menor aciona polícia

VÍDEO: Casal é flagrado usando drogas no leito de UPA em Campo Grande

Notícias mais lidas agora

carne três lagoas

Mato Grosso do Sul suspende abate de bovinos para os EUA após Trump anunciar taxação

Senado Federal aprova proposta de Nelsinho Trad contra ‘tarifaço’ de 50% de Trump

Sem ajuda, adolescente teria agonizado até a morte em clínica para dependentes de MS

Na companhia da irmã, Key Alves faz ultrassom para descoberta de sexo do bebê

Últimas Notícias

Cotidiano

Incêndio assusta moradores e fumaça toma conta do Bairro Moreninha

O fogo deixou uma área de vegetação completamente destruída

Política

Alckmin diz que governo tentará acordo antes do prazo para tarifaço

Trump anunciou aumento de taxas de importação a partir de 1º de agosto

Política

Atividade econômica em terras indígenas divide opiniões no Senado

O debate aconteceu nesta terça-feira, em uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos

Política

Riedel explica motivo de MS ter concurso para polícia mesmo com limite prudencial extrapolado

O governador anunciou o edital do concurso com 400 vagas para a Polícia Civil será disponibilizado nesta quarta-feira