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Mesmo com ordem judicial, mãe não consegue remédio para tratar filha com câncer

Há quatro anos, desde que descobriu que tinha câncer de mama, a jovem Estephanie de Laura Shimabukuro, 23 anos, luta para tratar a doença. Foram anos de tratamento com quimioterapias para vencer o câncer que já se alastrou por algumas partes do corpo. A luta atualmente é para conseguir na rede pública de saúde o […]
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Há quatro anos, desde que descobriu que tinha câncer de mama, a jovem Estephanie de Laura Shimabukuro, 23 anos, luta para tratar a doença. Foram anos de tratamento com quimioterapias para vencer o câncer que já se alastrou por algumas partes do corpo.

A luta atualmente é para conseguir na rede pública de saúde o medicamento Trastuzumabe para seu tratamento. Como é um remédio novo e moderno para a doença a família tem dificuldades que consegui-lo na rede pública.

De acordo com a mãe, Edileuza de Laura, 43 anos, ela já entrou com processo na Justiça e já ganhou em todas as instâncias, mas até agora a filha não obteve o remédio. “O juiz já deu ganho de causa para ela só que até agora nem a União ou o Estado se prontificaram em atender a determinação da Justiça e a minha filha está há 33 dias sem o remédio”, afirma.

Conforme a decisão do juiz federal, Ricardo Damasceno de Almeida, a União, o Estado de Mato Grosso do Sul e o Município tinham que fornecer o medicamento Trastuzamabe para a solicitante no prazo de 24 horas.

Mesmo com a decisão judicial a mãe ainda não conseguiu que nem a União e nem o Estado comprem a medicação. “Não sei mais a quem recorrer porque a Justiça já determinou a compra e já se passaram 33 dias e minha filha está sem o remédio para o tratamento”, reclama.

Segundo a mãe, a filha está acamada a base de morfina para aliviar as fortes dores que está sentindo. “Ela precisa da medicação para se tratar e este remédio é muito eficaz para o caso dela”, esclarece.

Ainda de acordo com a mãe no último dia 5 de fevereiro o juiz manteve a decisão de o Estado fornecer o medicamento sob pena de pagamento, em benefício da autora, com multa diária de R$ 500, sem prejuízo do direito do regresso na força do agente público que deu causa ao descumprimento.

“Nem a União e nem o Estado estão obedecendo à ordem judicial de comprar o medicamento para minha filha, mesmo com multa ninguém se prontificou a nada e um fica jogando para o outro e quem está sofrendo é minha filha e eu não sei mais a quem recorrer”, desabafa.

Edileuza disse que não sabe quantas vezes já foi à Casa da Saúde para saber se o remédio já chegou e todas às vezes a informação é a mesma que está em processo de compra. A mãe disse ainda que um funcionário afirmou que o remédio não será comprado e nem está em processo de compra, pois quem tem que fornecer é a União.

A mãe conta também que já foi na Defensoria Pública da União para saber como o problema pode ser resolvido, mas sempre sai de lá sem solução. “Eles dizem que não tem dinheiro para a compra da medicação e agora não sei mais para quem recorrer se a própria Justiça determinou que fornecessem e ninguém acata a decisão e fica nesse impasse”, desabafa.

A mãe explica que Estephanie já fez todos os tipos de quimioterapia para combater o câncer de mama, mas sem sucesso e essa medicação vai evitar que o tumor cresça. “Se ela tomar o remédio o tumor não vai crescer e ainda vai matá-lo”, explica Edileuza.

A Casa da Saúde foi procurada e afirmou que a União tem que fornecer a medicação nos primeiros três meses, de fevereiro a julho, e que de agosto a janeiro a SES (Secretaria Estadual de Saúde) passará a fornecer o Trastuzamabe.

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