Aluízio defende que candidatura própria fortalece o partido nas disputas à Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados. Ele diz que foi graças à chapa pura que o PTB elegeu em 2012 Edson Shimabukuro como vereador.

Com um discurso de mudança, ideias de priorizar as áreas de saúde, segurança e educação, mas principalmente para agitar a vida do partido, o ex-vereador e deputado estadual Aluízio Borges Gomes parte para as articulações da sua candidatura ao governo estadual pelo PTB.

Em visita ao Midiamax na manhã desta quinta-feira (10), Aluízio Borges analisou o cenário político atual e aponta para a necessidade de mudança. “É preciso mudar com competência e responsabilidade. Respeito o trabalho do governador André (Puccinelli), mas está na hora de vermos mudanças”, pondera.

Aluízio defende a tese de que uma candidatura própria fortalece o partido nas disputas à Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados. Entende, por exemplo, que foi graças a uma chapa pura que o PTB conseguiu eleger em 2012 o engenheiro Edson Shimabukuro, único representante do partido na Câmara Municipal de Campo Grande.

E justifica seu nome na disputa, relembrando sua trajetória dentro do PTB. “Tenho uma história neste partido que poucos têm”.

O ex-parlamentar também sinaliza que o PTB precisa se fortalecer e ocupar, novamente, posição de destaque na política. Lembra, por exemplo, da época em que os então petebistas Lúdio Coelho e Pedro Pedrossian comandaram as administrações de Campo Grande e Mato Grosso do Sul, respectivamente.

A iniciativa de Aluízio chegou, também, para agitar as coisas no PTB. Ele aguardou a resolução nacional com as diretrizes partidárias para, então, apresentar seu nome à disputa e, ao mesmo tempo, motivar o PTB de Mato Grosso do Sul a tomar uma posição oficial acerca das eleições deste ano.

Na linha da mudança e apontando prioridades, ele questiona a eficiência da gestão do PMDB no governo do Estado, bem como a do ex-prefeito da Capital Nelsinho Trad, postulante peemedebista à Governadoria.

“É inadmissível a Santa Casa de Campo Grande no estado em que está, com dois médicos na administração da prefeitura nos últimos 20 anos”, critica. “Não é só mandar dinheiro. A população não quero prédio novo, quer bom atendimento”, complementa.

E lança reclamações também a outro eventual adversário no pleito, Delcídio do Amaral (PT). “Um senador que não cuidou da saúde da cidade dele, como vai cuidar do Estado?”, questiona, apontando que em Corumbá a Santa Casa local também está em más condições.

Agora, Aluízio diz que sai em busca de viabilizar sua candidatura, primeiro internamente, depois com outros partidos. Cita PDT, PTN, PSDC, PPS e PV como legendas próximas, além de minimizar o poder econômico como fiel da balança na hora do voto: “não preciso de dinheiro, preciso conquistar o eleitor”.