O PSDB irá aprovar amanhã (11) uma resolução que dará à cúpula do partido a palavra final sobre as coligações da sigla nos Estados. Poderá ser uma restrição a mais à eventual aliança com o PT em Mato Grosso do Sul.
Caso os partidos fiquem juntos, o candidato Aécio Neves (PSDB) deverá ficar sem palanque no Estado na disputa pela presidência da República.
PT e PSDB têm resoluções que impedem a coligação, mas o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) e o senador Delcídio do Amaral (PT) falam em excepcionalidades. Delcídio é pré-candidato a governador e Reinaldo sonha em ser o candidato ao Senado na chapa encabeçada pelo petista.
Na última semana, o senador Delcídio do Amaral destacou ter conversado com Reinaldo e com o senador Aécio Neves sobre uma aliança eleitoral e que não tem nada a esconder. “Estamos conversando, nunca escondemos isso. Tenho uma relação muito franca”, disse.
Apesar dos partidos serem rivais e terem candidatos à Presidência da República, Delcídio acredita que a população pode entender uma eventual aliança. “A população não está olhando debate nacional. Está olhando as pessoas”, declarou.
Aécio também enfrenta problema no Pará. O atual governador, Simão Jatene (PSDB), pretende deixar o cargo sem disputar a reeleição e o vice, Helenilson Pontes (PSD), assumiria o cargo, abrindo palanque à presidente Dilma Rousseff no Estado.
Já em Roraima, o vice-governador Chico Rodrigues (PSB) deve assumir o governo se o titular, Anchieta Júnior (PSDB), se desincompatibilizar para disputar as eleições de outubro. Rodrigues é aliado do governador Eduardo Campos (PSB) e pretende oferecer palanque ao correligionário.