Os municípios do interior de Mato Grosso do Sul apresentaram maior participação apenas no da agropecuária, de acordo com a pesquisa Produto Interno Bruto dos Municípios 2011 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em outros setores, apenas a Capital, Campo Grande, figurou entre as 100 cidades que mais adicionaram bruto ao PIB.

Seis municípios tem contribuição de mais de R$ 1,5 bilhão. O município que lidera o PIB da agropecuária no Estado é Maracaju, que ficou em 34º lugar em participação, com contribuição de R$ 322,7 milhões. Na 46º posição está Rio Brilhante adicionando R$ 266,2 milhões ao bruto. Em 51º posição ficou a cidade de Dourados, com R$ 258,2.

Costa Rica ficou na 65º posição contribuindo com R$ 235 milhões, em 72º ficou o município de Corumbá com R$ 227,9 milhões. Por último, ficou a cidade de Ponta Porã adicionando R$ 214,9 milhões.

Campo Grande configurou entre os 100 municípios nos PIBs da Indústria, dos Serviços e da Administração, Saúde e Educação Pública e Seguridades Social. O último foi a que a Capital ficou mais bem colocada na 17º posição contribuindo com R$ 2,6 bilhões.

No PIB da Indústria, Campo Grande ficou na 62º posição, com contribuição de mais de R$ 2,8 bilhões. No PIB dos Serviços foram adicionados R$ 10,2 bilhões, deixando a Capital na 27º posição.

A Capital é responsável ainda pela maior participação no PIB do Estado, ficando em 35º posição nacionalmente. Foram adicionados por Campo Grande R$ 15,7 bilhões do bruto ao PIB.

Apenas 55 municípios concentram 50% do PIB brasileiro

De acordo com o estudo, em 2011, apenas 55 municípios – dos 5.565 existentes no país – concentravam 50% do PIB brasileiro, seis deles respondiam sozinhos, por aproximadamente 25% da economia nacional, concentrando 30,9% da população.
Seis capitais responderam juntas, em 2011, por 24,5% da geração de renda do país: São Paulo (11,5%), Rio de Janeiro (5,1%), Brasília (4%), Curitiba (1,4%), Belo Horizonte (1,3%) e Manaus (1,2%).

Esses seis municípios detêm 13,7% da população brasileira e, segundo o IBGE, são tradicionalmente identificados como concentradores da atividade de serviços, o que inclui intermediação financeira, comércio e administração pública.

Na outra ponta, 1.323 cidades detinham, em 2011, 1% do total do PIB nacional e concentravam 3,3% da população.