A empresa Jagás, que perdeu a licitação para prestação de serviço de fornecimento de gás à Prefeitura de Campo Grande, será chamada para depor na próxima sessão da CPI do Calote. A proposta foi feita nesta segunda-feira (15) pelo relator da comissão, vereador, Elizeu Dionízio (PSL), contrariando o voto do líder de Bernal na câmara, vereador Marcos Alex (PT).
Os vereadores Otávio Trad (PTdoB) e Chiquinho Telles (PSD) votaram a favor da proposta e reprovaram a atitude do petista, que se retirou da bancada logo após dar o seu voto, se negando a ouvir os argumentos contrários de Dionízio.
Alex acredita que deveria manter apenas as duas empresas reconvocadas, Vyga e MDR, para serem ouvidas na próxima sessão para aprofundamento das questões já colocadas pela CPI. “A comissão está designada para discutir a questão de empresas com dívidas”, afirma.
O vereador Dionízio defende que futuramente, a empresa Micmar, ganhadora da licitação, também seja convocada. “Não sabemos se ela está ou não inadimplente, mas sabemos que foi contratada de forma irregular”, afirma.
De acordo com relatório elaborado pelo próprio relator, a Jagás disputou processo licitatório para fornecimento de gás às secretarias municipais, mas ficou em segundo lugar, perdendo para a Micmar. Mesmo assim, a Jagás, fechou contrato emergencial com três pastas e ofereceu preço acima do que havia apresentando na disputa pela licitação.
A próxima sessão da CPI dq Inadimplência será realizada na terça-feira (23).
